A pergunta é do nosso leitor Gustavo. Transcrevo: (em vermelho, minhas anotações)
Caro Ronaldo, sou um admirador de Garanhuns e através de um amigo fique conhecendo seu trabalho. Gostaria de parabenizá-lo pelo blog, (obrigado) Garanhuns precisava de um espaço que abordasse os problemas da cidade, e seu blog, veio preencher essa lacuna.
Se me permite gostaria de tecer uma crítica e questioná-lo sobre um detalhe que me chama atenção. (esteja à vontade)
A crítica é apenas uma observação quanto ao aspecto político que você dá ao blog.
Não sei qual o objetivo dele, mas percebo que você aborda vários assuntos, entretenimento (adoro teatro, cinema, música, ler, escrever, etc), cultura (escrevo e componho), hábitos sociais, futebol (sou metido a comentarista esportivo), principalmente política, ou seja, uma grande mistura. (minha história com política vai desde os tempos de DA da UPE, quando participei de encontro da UNE em São Paulo até as recentes campanhas políticas, inclusive na de governador tive a oportunidade de apresentar seus comícios, quando fazia parte do seu partido aqui em Garanhuns. Já apresentei debates num pool de emissoras de rádio entre os candidatos a prefeito, aliás foram três fogueiras que pulei. Crônicas políticas em jornal e rádio, muitas amizades no meio, outros trabalhos em campanhas políticas e por aí vai! )
Quando leio me pergunto: Afinal qual o objetivo desse blog? (Gustavo, digo sempre que é um blog de informação e debate sobre assuntos que impactam Garanhuns)
Entro nele para me atualizar sobre Garanhuns, mas ao lê-lo só encontro notas “políticas”. (Semana passada foi fogo mesmo, mas acho que essa semana já demos uma relaxada, né?!)
É como se sua atenção fosse voltada apenas para os políticos principalmente os da terra.
Sinceramente, não gosto dessa mistura de política com jornalismo (humm?!). A fronteira ética no trato do assunto é frágil e de difícil manutenção. (não entendi o que você quis dizer).
Bem acabei dando um contexto político ao meu comentário, mas antes que você ache que escrevo a mando de algum deles, (se você escreveu duas linhas e ficou com esse receio, imagina eu que escrevo um blog! Mas isso nunca mexeu comigo não. Sei que muita gente sempre acha que você vai pender pra um lado, aí relaxa e goza, como aliás já nos mandou a loira paulista). apresento-me para não deixar dúvida. Meu nome é Gustavo Farias sou empregado público e tenho 32 anos.
Mas isso é apenas um ponto de vista pessoal de quem formou uma opinião baseada em observações e leituras diversas sobre o assunto. (Temos observado que as pessoas que acompanham o blog são leitores costumeiros)
Quanto ao questionamento, é mais uma curiosidade. Por que suas enquetes nunca fecham em 100%? Qual a base teórica você usa? Fiquei curioso. (Gustavo, geralmente nossas enquetes oferecem a oportunidade de se votar em mais de uma alternativa. Se fosse apenas um voto teria que bater 100% realmente. Se fossem 50 votantes, teria que fechar 50 votos. Mas quando deixamos o arbítrio da escolha a leitura deve ser diferente do resultado. Por exemplo, nesta que encerramos agora, de 83 votos no total, 45 não votariam de Zé Serra para presidente, ou seja, 54% dos nossos e-leitores não votariam no candidato. Você não achou que eu estava manipulando, não é? Nem tenho como, o máximo que posso fazer depois de postada a enquete é votar, como todo mundo!)
Queria dizer-lhe que não tenho a pretensão de me intrometer no seu trabalho, longe de mim isso. Apenas participo ativamente dos blogs que freqüento, buscando sempre interagir com os jornalistas, entendendo como pensam e estabelecendo afinidades ideológicas. (Esteja à vontade e será sempre bem vindo, como todos esses amigos que estão prestigiando este trabalho.)
Só com essa compreensão sinto-me a vontade em acompanhar e indicar o seu trabalho a outros amigos (indique mesmo, manda o link.)
Atenciosamente,
Gustavo Farias
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E aí? Qual o objetivo deste blog para você? Reconheço que sou um cara eclético, como aliás me apresento. Mas acho que o legal é justamente isso. Quando o leitor entra aqui nunca sabe o que pode encontrar. Ou melhor, sabe o que vai encontrar, - A seriedade sorrir!
