quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

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O twitter é uma página na internet que funciona como uma rede de relacionamentos que você escolhe quem você quer seguir. Muuuuita gente usa o twitter hoje em dia, políticos, jornalistas e artistas principalmente, e isto ajuda a difundir a rede. Cada mensagem postada lá só pode ter 140 caracteres, o que em tese, impede os prolixos. E sempre que alguém coloca algo novo você rece imediatamente, podendo responder, retwittar entre os seus seguidores, etc. Legal! O William Bonner é um dos mais seguidos do país, a galera do CQC também. Os políticos estão quase todos lá, e quem não está, está perdendo tempo. Do Serra ao João Paulo, do Humberto ao FBC, do Inaldo Sampaio e muitos amigos aqui de Garanhuns, tenho todos na minha rede de contatos. Por isso, acessa lá.

Olha só um exemplo de algo que postei por lá:
Poxa! O blog bombou ontem e hoje com quase 300 acessos diários. Que terá sido? Jazz, volta das praias ou o desentendimento de Izaías?

O ano começa e esquenta a economia


Depois de janeiro, feriado de aniversário e carnaval, parece que agora o ano começa, ao menos é assim que trata o adágio popular. As aulas que já começaram ganham ritmo e um mundo de gente que estava de férias começa a engrenar a roda da economia. Ao menos para o comércio parece que as coisas começam a melhorar.

Conversando um dia desses com Fernando Couto, novo presidente da CDL, fiquei sabendo números impressionantes da empregabilidade do nosso comércio. O quanto da nossa economia depende das compras feitas em nossa cidade. Por isso é importante entendermos isto. Sempre temos um parente ou amigo que ganha seu salário no comércio de Garanhuns. E é importante deixarmos em nossa região o dinheiro que circula por aqui, pois ele gira do mercadinho à farmácia, vai à feira e paga a escola. Numa corrente em que a economia toda tem incremento. Mas se, por opção, as pessoas tiram de circulação esse dinheiro da nossa cidade e região, ele não volta facilmente. Para isto, é importante uma contrapartida do comércio de ter preços competitivos com outros centros urbanos. Parece complicado mas não é. Imagine simplesmente que você compra na farmácia da esquina, os funcionários daquela farmácia compram na padaria e os funcionários da padaria são clientes seus. Todo mundo ganha e assim existe o incremento. Numa visão macro também é assim, não sou economista mas sei que o dinheiro que circula numa região deve nela permanecer, e se possível recebendo a cada mês mais investimentos. É por aí!

Vida de técnico


O Náutico demitiu Guilherme Macuglia do comando de sua equipe após a derrota em casa para o Porto de Caruaru, por dois a um, de virada. O time é o vice-lider da competição, atrás apenas do Sport, mas não vinha agradando ninguém. Mas a demissão do técnico alvirrubro é uma sina no campeonato pernambucano. Sete ou oito técnicos já foram demitidos. Acredito até que isto mostra uma deficiência dos comandantes na contratação e também o baixo nível dos clubes pernambucanos na atual temporada, principalmente dos grandes da capital, que em tese, têm a obrigação de vencer os times do interior, pelos altos investimentos que fazem no futebol profissional. Nesta temporada Pernambuco não terá nenhum clube na elite do futebol nacional. Sport e Náutico disputam a segunda divisão e o Salgueiro está garantido na série C. As duas vagas da série D ainda estão em aberto com vários times com possibilidades de conquistá-las, inclusive o Santa Cruz. A demissão do técnico do Náutico aponta que o futebol brasileiro vive de resultados, e nem sempre as torcidas tem paciência e os dirigentes quase nunca têm projetos de longo prazo. Olha só o Muricy Ramalho, considerado o melhor técnico do Brasil, foi demitido do Palmeiras. Se as vitórias não aparecem ou o time vai mal, bomba na cabeça do técnico, que já sabe disso também. Dois meses aqui, três ali... Quando consegue passar um ano numa mesma cidade é uma exceção à regra. Vamos ver quem será o próximo técnico do Náutico e quem será o próximo a ser demitido no campeonato pernambucano. Para se ter uma ideia dessa vida, acabo de ler no JC que o mais cotado para assumir o timbu é o Alexandre Gallo, fui ao google procura ruma foto dele e a que encontrei foi uma do Bahia dando adeus ao treinador. Quase sempre o final da história de um técnico com o time é assim. Perdeu uma, perdeu duas, perdeu três... Dá pra outro a sua vez!

O CarnaJazz nas páginas do Diário de Pernambuco



Transcrevo do DP
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O Lugar onde o jazz tem vez
Ousadia // Garanhuns Jazz & Blues Festival cresceu e atraiu público pernambucano e de outros estados do Nordeste para a cidade agrestina, durante o carnaval


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Entre conquistas e percalços, o Garanhuns Jazz & Blues Festival cresceu e se impôs enquanto principal alternativa ao carnaval pernambucano. Em todas as noites, a satisfação em assistir aos shows estava estampada no rosto dos milhares de moradores e turistas reunidos na Esplanada Guadalajara. A maior parte dos visitantes partiu do Recife e Caruaru, mas o evento também atraiu grupos de Salvador, Maceió, Natal e Fortaleza.
Para o casal cearense Mário e Givaneide, o evento foi melhor e mais organizado que o Festival de Guaramiranga, no Ceará. "Lá é difícil conseguir ingresso e aqui os shows são de graça. Esse festival merece mais divulgação", defendeu Mário. "É um festival fantástico, uma ousadia por fazer no período do carnaval, que dá pouco espaço para esse tipo de música", disse o professor Paulo Chaves, do Recife. Para a população local, o festival cumpriu a função de apresentar atrações incomuns até mesmo para o tradicional Festival de Inverno, como o bluseiro Magic Slim, de Chicago, e Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura. "É como dar uma bicicleta para um menino de dois anos de idade. Ele pode não saber o que fazer com ela naquele momento, mas um dia vai usar", disse o blogueiro Ronaldo César, que promoveu o paralelo Carnajazz com participação e canjas de convidados do festival, madrugada adentro. Outro destino certo do GJF foi a Bodega do Massilon, que também fez programação musical e etílica. Presença constante, o novaiorquino Karl Dixon foi adotado pelo festival (participou de vários shows) e virou celebridade instantânea em Garanhuns, com direito a flashes, autógrafos e frisson coletivo.Das três noites, a última foi de longe a maior, melhor e mais animada. Foram seis horas de música e atividades prolongadas pela alegre e divertida Big Time Orchestra, grupo parananense de onze bons músicos, figurino psicodélico, repertório dançante e uma coreografia exagerada para reverenciar os "loucos anos 50", inclusive no meio do povo, onde tocaram When the saints go marchin' in,um hino da dixieland. O ponto alto foi quando o guitarrista Ronnie Panzone assumiu a liderança e com uma música só repassou a história do rock em túnel do tempo, que partiu de Michael Jackson (Beat it) para AC/DC (Back in black), retorna a Chuck Berry (Johnny B. Goode), avança para Kiss (Rock'n'roll all nite) e termina com Ramones (Wanna be sedated). O público foi ao delírio e teve até quem arriscasse um mosh.Dobradinha - Duas atrações fizeram jus e deram sentido ao nome "blues e jazz" ostentado pelo festival. O jazz 100% norte-americano esteve representado pelo quarteto de Esteban Sumar, guitarrista chileno representante do jazz contemporâneo de Nova York, onde estudou no Berkeley College. Disposto a aprender, Sumar esteve atento e filmou todos os shows do festival, para onde deve retornar ano que vem, a convite da produção e também do músico pernambucano Wallace Seixas. No palco, o quarteto fez música de nuances e improvisos, que terminou num samba dançado no sapatinho pelo saxofonista Paulo Monteiro.Jáo blues esteve muito bem representado por Magic Slim, que foi direto ao assunto com um show simples e poderoso, um blues tradicional que se tocado por outros soaria estereotipado. Não é o caso de Slim; sua história de vida o autoriza a viajar pelo mundo como um embaixador do blues. Somente no ano passado, fez 186 apresentações. De Garanhuns, ele segue para shows na França e Alemanha. O momento mais pop da noite se deu com a homenagem que Tico Santa Cruz e Andreas Kisser fizeram a Cazuza e Raul Seixas. A presença do guitarrista atraiu vários fãs com camisas do Sepultura, Iron Maiden e Black Sabath, os quais provocou com frases do repertório metaleiro. No camarim, uma fila se formou para conhecer o ídolo, que atendeu a todos com paciência de Jó.

Superação Setembrina


Na volta do futebol depois do carnaval, uma quarta-feira de resultados surpreendentes. Começamos por Santa Cruz do Capibaribe. Em um jogo equilibrado, a diferença foi a qualidade na batida penalty. O Ypiranga teve a chance de fazer um a zero em cima do Central e o Edu Chiquita, ex-Central, perdeu. Na sequencia da jogada, bola na área do Ypiranga, penalty que o Elton bateu e fez, Central, um a zero, 41 do segundo tempo. Esse é o mais que famoso, quem não faz leva, ao pé da letra. No Recife o Porto surpreendeu um abatido Náutico, que tenta se aproximar do Sport e tropeça em suas próprias limitações. Até tentou, saiu para o intervalo do primeiro para o segundo tempo vencendo o Porto de um a zero. Levou o empate aos 50 segundos e depois sofreu a virada. Aliás, Santa e Náutico viraram fregueses dos times de Caruaru. Em Garanhuns o todo poderoso Sport teria uma vida fácil contra o lanterna Sete de Setembro. Teria! O Sete encontrou forças e motivação na estréia do técnico Marquinhos Saloá e conseguiu arrancar um empate, que pode ser um marco na recuperação do time no campeonato, já que está quatro pontos atrás do penúltimo na classificação geral. A quarta-feira de cinzas, futebol na televisão e o jogo transmitido inclusive para Garanhuns tirou muitos torcedores do estádio, mas a torcida presente pode acompanhar bonitos gols, principalmente o do empate final, de Jardel, chutaço de fora da área indefensável para Magrão, aos 46 do segundo-tempo. Jardel veio do futebol da Indonésia e sua regularização demorou uma eternidade, mas sempre foi tratado como um atleta que poderia resolver os problemas no ataque setembrino. Parece que pode ser sim. Outra grata revelação no Sete foi a estréia do Allanzinho, garoto de 17 anos que incendiou o jogo nos momentos finais e foi responsável por excelentes jogadas de ataque. Agora o Sete sai pra pegar o Central e o Sport vai pro clássico contra o Náutico, que não terá Carlinhos Bala. Por falar em desfaques, o Sport jogou sem vários titulares contra o Sete.
Em Vitória do Santo Antão, outro resultado surpreendente, o time do povão da terra da cachaça, o Vitória, conseguiu uma virada histórica, depois de estar perdendo por dois a zero, virou para 3 a 2, afundando ainda mais o Vera Cruz, que começou bem o campeonato mas vem perdendo fôlego e já está na zona de rebaixamento. Hoje tem Santa Cruz e Araripina. A lógica seria uma vitória fácil do tricolor contra o bode do sertão, mas há muito tempo que os jogos do Santa Cruz deixaram de ser fáceis, portanto, a torcida do mais querido deve preparar suas doses de calmante.Vamos ver, uma derrota do Santa Cruz pode aproximá-lo da zona do rebaixamento. Uma triste história recente que escreve tragédias inimagináveis até pelo mais pessimista torcedor.

RÁDIO MÚSICA BRASIL MPB

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