sexta-feira, 16 de julho de 2010

DORITOS GARANHUNS FESTIVAL


A Casa das Balas e a Elma Chips, realizam hoje e amanhã no Parque Ruber Van der Linden, Pau-Pombo, o DORITOS GARANHUNS FESTIVAL, um evento com música de qualidade, dentro do Festival de Inverno de Garanhuns. Proporcionando os shows tradicionais daquele polo oficial do FIG. A produção é de nossa agência, a VOX Multimídia.
A prefeitura de Garanhuns através das Secretarias de Turismo e Cultura está apoiando o evento.

As rádios de Garanhuns estarão transmitindo "ao vivo" as apresentações. O Studio C foi o responsável pela comunicação visual do Doritos Festival, e deixou o Pau-Pombo elegante para a promoção. Aliás, praticamente toda a produção do evento foi feita em Garanhuns, por gente da gente.

A Casa das Balas estará promovendo os salgadinhos da Elma Chips, além de energético RED HOT e o SYN ICE. Produtos que têm o perfil do Festival de Inverno.

Para a elaboração da programação demos preferência para quem não está nos palcos oficiais do Festival de Inverno e esteja produzindo um trabalho novo e interessante. Abrindo novas oportunidades. Assim, de Garanhuns, temos o QUINTO DUO BRASIL, um conjunto de sopro de excelente qualidade e que será bastante aplaudido. O Quinto faz uma fusão de música erudita e MPB, com desaque ao duo de trompetes. No repertório: Vangelis, Brahms, Wagner, entre outros.

Também ouviremos o SAMBA 3, de Garanhuns, projeto do bandolinista Roberto do Valle, junto a Alexandre Revoredo no violão e Nino na persussão. Uma apresentação que resgata canções de Noel Rosa, Cartola, João Gilberto, Tom Jobim e Chico Buarque.


De Caruaru vem a THE BLUZ, que trouxemos no CarnaJazz e foi um sucesso impressionante. Acompanharam inclusive as feras que estavam por aqui como Karl Dixon, Celso Blues Boy e Tico Santa Cruz. Ver novamente Joanathan e sua galera tocando blues no Pau-Pombo vai ser mágico! A The Bluz havia sido indicação do Giovani Papaléo, produtor do Garanhuns Jazz Festival. E foi também Papaleo quem fez esta nova indicação, vindo de Recife, um grupo que tem participado dos eventos do gênero:

DOM ÂNGELO JAZZ COMBO - No repertório, canções de Miles Davis, Dave Brubeck, John Coltrane, Duke Ellington, Tom Jobim, Cole Porter. O Dom Angelo Jazz Combo trabalha músicas do jazz instrumental norte-americano e da bossa-nova, aliando ritmos pernambucanos.

Portanto, Mais tarde, às 18h, a gente se encontra no Pau-Pombo!

PROGRAMAÇÃO

Sexta-feira, dia 16
18h - The Bluz (Caruaru)
19h - Quinto Duo Brasil (Garanhuns)

Sábado, dia 17
18h - Samba 3 (Garanhuns)
19h - Dom Ângelo Jazz Combo (Recife)

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FESTIVAL DE INVERNO DE GARANHUNS - programação desta sexta, 16

Hoje tem Gal Costa no Festival de Inverno. Uma volta a Garanhuns de uma das grandes vozes da história da música brasileira. Da primeira vez que aqui esteve seu show não empolgou o público que queria ouvir seus grandes sucessos, e naquele ano Gal estava com um show voltado para as músicas de Dorival Caymmi. Mas ouvir a voz de Gal é sem dúvida alguma um privilégio para Garanhuns, promessa de uma grande noite. Em 20 anos de Festival, Gal era um daqueles nomes que não acreditávamos que um dia estivesse aqui, mas hoje já podemos aplaudir seu retorno. Sávio, marido de Andrea Amorim, está em Garanhuns produzindo o show da baiana. Ele nos disse que a garanhuense ainda não se consolou de ter ficado fora deste festival. Não é pra menos!
Mas vamos lá, o assunto é Gal Costa, numa noite que tem ainda Belo Xis com Neguinho-da-Beija Flor, Trio Pouca Chinfra e na abertura o grupo garanhuense Nação do Samba.
Confira a programação clicando no link:

http://www.fig.com.br/programacao.php

FIG 2010 - No primeiro dia, faltou a abertura! E outras observações


O Festival de Inverno vivenciou seu primeiro dia nesta quinta-feira com muita gente na praça e pouca empolgação no palco. O público fez sua parte, mesmo com chuva estava lá. Faltou o espetáculo!
Tradicionalmente a noite de abertura é marcada por um show que faz uma homenagem, portanto seria um show especial. Já foi assim tantas vezes, sempre deu certo, marcava sempre a abertura do grande evento. Mas este ano a Fundarpe resolveu tratar a abertura como uma noite normal do Festival, portanto tivemos 4 shows na Esplanada. Além disso, todos sentiram falta do grande show pirotécnico, sempre um espetáculo à parte. Parte da imprensa passou a noite achando que a queima de fogos teria ficado para o final das apresentações. Mas nada! Aí o clima de noite normal aumentou.
Mais uma vez os bons grupos garanhuenses abrem a noite para uma praça vazia. Muendas de Pernambuco deu um showzaço. A banda aos poucos foi trocando a excelência dos batuques de côco pelo peso da guitarra, e funcionou, esse engenho funcionou! O som da banda se aproxima agora mais de Chico Science sem perder o fio do Cordel Encantado, embora até os versos tenham diminuído. Mas em prol da apresentação melhorou ainda mais. Poderia ser alçado para apresentar-se mais tarde, até no lugar da Orquestra Popular do Recife, que mesmo tocando frevo, fez um show apático, sem interação com o público. O que veio depois foi legal, o espetáculo Pernambuco Nação Cultural, concebido pelo Carlos Carvalho, levou ao palco uma mostra do que é feito em nosso estado, desde o folclore com lendas e manifestações históricas até nomes recentes da nossa música como o grupo Fim de Feira, do Bruno, e o Maestro Forró, que mesmo em pouco tempo, mostrou sua versatilidade, conquistando o público, que queria mais. O show foi um pouco demorado, talvez não precisasse mostrar de fato. Quem sabe o espetáculo pudesse ser desmembrado entre o show musical e a dança, pois esta ficou deslocada num palco que não tem seu perfil. Mas valeu como um projeto de marketing cultural.
Finalizando tivemos Alceu Valença, que deu um show correto, falando pouco (aliás, Alceu sempre se sente muito à vontade para falar em Garanhuns), cantou seus grandes sucessos, o público gostou, mas...
Não foi uma noite de abertura, faltou o cheiro de inauguração, de abre-alas, de impacto, fiquei com a impressão, como já disse lá atrás, de uma noite normal de festival.
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Obs. A banda Muendas de Pernambuco fez um protesto contra a OMB - Ordem dos Músicos do Brasil, que seria um órgão autoritário e que acaba por impedir a livre manifestação cultural dos artistas.
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Outra observação. O cortejo de troças e grupos culturais na tarde desta quinta-feira pagou o preço da falta de divulgação do Festival. Geralmente acontecia nas tardes de sábado, com a cidade lotada, todo mundo querendo festa, e sabendo que ia acontecer! Agora foi deslocado para uma quinta, a cidade ainda se vestindo, gente chegando, sem saber de nada, e já estavam lá, grupos de frevo, caiporas, caboclinhos, entre outros que desfilaram, e somente eles, pelas ruas de Garanhuns. Fica uma impressão de uma programação feita entre quatro paredes sem se conhecer como o festival de fato funciona. As coisas que dão certo devem permanecer, e não é isto que é visto!
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E a última... Aliás, uma perguntinha! Porque o Claudio Ferrario, apresentador do Festival de Inverno, grita tanto? A impressão que dá é que vai estourar as veias. Ele tá com um microfone na mão, não precisa se esforçar pra ser ouvido. Aliás, o Claudio quase não deu espaço para o Marcelo Jorge. Outra impressão que ficou é que o artista de fora vinha pra apresentar sozinho e aqui descobriu que tem Marcelo. Não houve química entre os dois, são estilos diferentes. Claudio quer fazer a apresentação popular, com cara do Centro da Cidade. Precisa entender que Garanhuns é diferente, e que na Esplanada a proposta é outra, representada muito bem por Marcelo Jorge. Prefiro o garanhuense.
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E mais outra! Festival de Inverno de Garanhuns, 20 anos. Divulgação Zero!
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RÁDIO MÚSICA BRASIL MPB

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