quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Técnicos, professores e alunos da UFRPE-UAG protestam por melhorias

Tá no Portal do Agreste

As principais ruas de Garanhuns foram tomadas nesta quarta-feira (24) por número expressivo de alunos, professores e técnicos administrativos da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Garanhuns (UFRPE-UAG).

Segundo o presidente do DCE da UAG, Fernando Monteiro, do 6º período do curso de Pedagogia, esta é a primeira vez que toda a Unidade Acadêmica se junta para fazer reivindicações. “Já houve movimentos isolados, mas agora toda a UAG se juntou para dá um grito e fazê-lo chegar aos ouvidos das autoridades competentes de Recife, que estão sabendo deste nosso ato”, disse.

A mobilização se deu por iniciativa dos estudantes, em razão de quererem apresentar à população de Garanhuns os problemas pelos quais a Universidade vem passando, como: muitas obras estruturais do prédio inacabadas, baixo número de computadores no laboratório, falta de auditório, livros insuficientes na Biblioteca, poucas salas de aulas, falta de professores, greve de funcionários do setor administrativo, entre outros.

Todavia, é válido ressaltar que, segundo alguns universitários, cada curso tem suas dificuldades, sendo uma maior que a outra. “A Fazenda experimental que seria implantada pela UAG para realizarmos nossa prática ficou só na promessa”, protestou Tiago Lima, do 4º período de Agronomia.

Já Mirtes Pedroza, do 6º período de Medicina Veterinária, disse que dá pra entender que o que está acontecendo é um verdadeiro descaso. “Como nós, de Veterinária, vamos clinicar se nem espaço para praticar vemos na teoria? Só dá pra entender que é um verdadeiro descaso”, desabafa a estudante.

Se colocando pela ala dos professores, o docente Wallace Rodrigues, que é ligado à ADUFERPE (Associação dos Docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco), disse que quando a Universidade se instalou na cidade foi para promover cursos, e cursos de qualidade.

“Viemos lecionar, de acordo com o que o governo federal nos solicita: manter cursos de qualidade. Mas como manter a qualidade num espaço educacional que não possui estrutura suficiente?”, indaga Wallace.

Como desfecho da passeata, que teve ainda as falas de vários estudantes e professores, no Largo do Colunata, no Centro da cidade, foi arremessado no local um caixão ilustrativo, representando a necessidade de extinguir os males que comprometem o ensino na UAG.
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Acho que o texto é do Wagner Marques!

Dilma pode vir a Garanhuns


O professor Pedro falcão, diretor da UPE-Garanhuns e pró-reitor para o interior do estado da Universidade de Pernambuco, em entrevista ao reporter Luciano André da Rádio Marano, confirmou a presença do governador Eduardo Campos em nossa cidade para a solenidade de aula inaugural do curso de medicina, segunda-feria, dia 29, às 10h. Porém, aproveitando a estadia em Pernambuco da presidente Dilma Roussef, existe a possibilidade de sua vinda acompanhando o governador.

Dilma virá a Pernambuco para participar da inauguração da última etapa das obras de Pirapama, segunda maior obra de recursos hídricos em construção no Brasil, perdendo somente para a transposição das águas do Rio São Francisco.

A agenda de Dilma no estado ainda está sendo fechada, e há a possibilidade de sua chegada somente acontecer na terça-feira, dia 30, o que inviabilizaria sua vinda a Garanhuns.

Luciano trará mais novidades no Jornal Marano desta quinta-feira.

Roubado Caminhão-tanque de transporte de leite

Quem tiver informações que levem a localização exata do veículo citado abaixo, o Sr. José Edison (dono do veículo), está oferecendo uma gratificação.

Vale lembrar que o proprietário estava utilizando o caminhão para coleta de leite e na quinta-feira (18/08), por volta das 17h30, na BR-424, no trecho que liga Pedra a Arcoverde (Entrada Vicinal de Poço do Boi) foi surpreendido por bandidos em uma Pick-up Saveiro que o assaltaram roubando o caminhão.

Edson é pai de quatro filhas e obtinha desse veículo o pagamento do financiamento e o sustento da família.

Caminhão Tanque

Marca: Volkswagem vw/24250
Placa: NLY - 6875 Alagoas/Ouro Branco
Cor: Branca
Ano Fabricação/Modelo: 2008
Nº do Chassi 9BWXN82428R843273
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Pequenas empresas podem gerar mais empregos - Por Alberto Araújo

Caro Ronaldo,
muito oportuna essa sua enquete, é interessante a grande maioria se interessar por grandes empresas. Acredito que elas têm sua importância na geração de impostos, mas existem duas questões que podem ser discutidas: Será que grandes empresas realmente geram tantos empregos quanto se pensa? e; Será que grandes empresas realmente contribuem para o desenvolvimento de cidades de porte médio.
Com o uso intensivo de tecnologia para aumento da produtividade muitas vezes as grandes empresas acabam por não gerar tantos empregos assim, além disso, muitas vezes o que há é um aproveitamento das benesses em termos de isenção fiscal e outras vantagens que não se traduz no devido retorno social. Por outro lado, grandes empresas geralmente não têm a sede no local, e o desenvolvimento verdadeiro advindo do seu aumento de produtividade acaba acontecendo longe de suas instalações.
Tenho mais propensão a acreditar nas pequenas empresas, seja de alto ou de baixo uso intensivo da tecnologias. Cidades de porte médio, como São Carlos, por exemplo, se beneficiam muitos de parques tecnológicos baseados em pequenas empresas. Nessas os donos geralmente são pessoas do local que vestem a camisa e realmente contribuem para o seu desenvolvimento. Além disso, as estatísticas mostram que essas empresas acabam por gerar muito mais empregos por cada real investido ou concedido pelo poder público.

Empresa de Consultoria inicia atividades no Hospital Dom Moura


A empresa de Consultoria em Gestão TGI, que atende diversas unidades de saúde do Estado, iniciou no último dia 17, um trabalho minucioso em conjunto com diretoria e funcionários do Hospital Regional Dom Moura e da quinta gerência regional de saúde - GERES.
Com a presença da Diretora de Assistência Regional da Secretaria de Saúde, Sra. Ana Lúcia Ávila, os consultores fizeram uma breve explanação acerca dos objetivos do seu trabalho que é de detectar os problemas daquela Unidade de Saúde e conjuntamente buscar e aplicar soluções. O desenvolvimento do plano estratégico de ações já foi discutido nesse primeiro momento quando os representantes dos diversos setores do Dom Moura iniciaram o repasse das informações que nortearão o trabalho em equipe.
De acordo com a representante do Governo do Estado, Sra. Ana Lúcia Ávila, “Esse trabalho no Dom Moura é o início de um grande processo de melhoria e implantação de metas que resultará em um aperfeiçoamento em todas as áreas críticas do Hospital e fortalecimento do ele já tem de positivo”. Ainda de acordo com a mesma, “A Consultoria TGI é especialista nesse tipo de levantamento e acompanhamento e vem realizando desde 2009 semelhante trabalho nos principais Hospitais públicos da capital  bem como no Regional de Caruaru. O trabalho de interiorização da saúde nesse Governo, vem sendo um dos pontos mais fortes dos investimentos em saúde pública, nunca antes realizado”.
Durante os trabalhos, a Dra. Emília Pessoa, Diretora do HRDM ressaltou o objetivo da unidade de se tornar referência para a região e hospital escola que deve atender a futura demanda de novos profissionais médicos, já que Garanhuns também passou para o seleto grupo de cidades que mantém cursos superiores na área de medicina. Um dos presentes foi o Dr. Elenilson Liberato, Gestor da 5ª GERES, que relatou os problemas causados pela limitação imposta aos médicos de terem apenas dois vínculos empregatícios, o que praticamente esvaziou unidades de saúde em muitos municípios do agreste, área de atuação da 5ª GERES.

Indústrias para Garanhuns - Temos ou não temos o tal perfil?


Nos últimos meses foram anunciadas diversas indústrias para o estado de Pernambuco, de uma só vez tivemos o anúncio de quase duas dezenas, em diversas regiões do estado. Indústrias de todos os portes, porém, Garanhuns não foi contemplada e isso gera insatisfação e debate: Temos ou não temos perfil industrial?

A AD-Diper abriu licitação para reestruturar nosso distrito industrial, aliás, esta notícia é a manchete do jornal FOLHAVOX #17.

O deputado Izaías Régis construiu seus mandatos sobre três alicerces: A saúde e os centros de atendimento populares; O turismo e seus festivais (que deixaram de acontecer desde o ano passado) e a formação técnico-profissional para gerar mão-de-obra qualificada através de entidades como SESI (que chegou a Garanhuns) e SENAI, além de entidades como o IFET que já está funcionando e outras instituições públicas e privadas. Contou a favor de Izaías o fato de ser oposição na época, e o discurso de que as coisas poderiam mudar. Hoje, aliado do governador, não tem força política para atrair essas indústrias, e a sociedade não consegue se mobilizar para fazer estas cobranças aliada aos seus representantes políticos aqui votados.

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico do município tem feito um trabalho de geração de empregos em micro indústrias, em comunidades carentes e formando mão de obra para serviços primários.

Diante desse quadro, e pela falta de representatividade política em um grau superior, temos visto nosso distrito industrial minguando, até perdendo parte daquilo que já tivemos um dia funcionando.

Café DoBom, CID, Coca-Cola, Hora-Norte, Plagal, Móveis Eldorado, IRGA, Ferreira Costa (material de construção), Indiano, Fábrica de postes, etc.

Para entender esse desmonte e se realmente a cidade não tem perfil industrial, perguntamos em nossa enquete, e mesmo a população entendendo que precisamos de grandes indústrias, percebam que não é a maioria, o que demonstra uma falta de debate e conscientização da nossa população sobre a potencialidade para o setor, pois deve ser esta mesma visão que tem o Palácio do Campo das Princesas.

Você pensa que...

Garanhuns precisa trazer grandes indústrias 74 (46%)
Garanhuns precisa pensar em micro e médias indústrias 40 (25%)
Definitivamente, Garanhuns não tem perfil industrial 44 (27%)
 
Quase um terço da nossa população entende que não temos este perfil de atrair indústrias. Um quarto acredita que a saída é mesmo investir nas micro e médias empresas. Percentuais que não podem ser desprezados.
 
Mas a maioria gostaria de ver um distrito industrial pujante, funcionando com grandes indústrias, gerando empregos e riquezas para a região. E eu estou com esta turma daqui!
 
É tudo uma questão técnico-política. Se o governador quiser e as condições técnicas permitirem, indústrias aqui chegarão, e pronto!

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