segunda-feira, 17 de outubro de 2011

AESGA abre inscrição para o vestibular 2012.1 - 400 vagas para Administração, Direito, Engenharia Civil, Administração Hospitalar, Secretariado Executivo Bilíngue e Administração com Ênfase em Marketing.


Já estão abertas as inscrições para o Processo Seletivo 2012.1 das Faculdades de Ciências da Administração (FAGA), Direito (FDG), Ciências Sociais Aplicadas e Humanas (FAHUG) e Ciências Exatas de Garanhuns (FACEG), que tem como Instituição mantenedora a Autarquia do Ensino Superior de Garanhuns (AESGA).

Segundo informações da professora Ana Cristina Alfaya, coordenadora de Processo Seletivo da Instituição, para este vestibular estão disponíveis 400 vagas, distribuídas para os cursos de Administração, Direito, Administração Hospitalar, Secretariado Executivo Bilíngue, Administração com Ênfase em Marketing e Engenharia Civil.

Além do Vestibular, a AESGA também oferece vagas para Portadores de Diploma, Transferidos e Reintegrados. Para os vestibulandos, as inscrições custam R$ 80,00 (oitenta reais) e acontecem até dia 13 de novembro. Para estes, a entrega dos cartões e realização das provas acontecem nos dias 17 e 20 de novembro, respectivamente.

Já para os portadores de diploma, transferidos e reintegrados, as inscrições serão realizadas até o próximo dia 29. As provas para este segmento acontecem no dia 31 de outubro.

As inscrições devem ser feitas por meio do site: www.cespa.com.br. Além do Manual do Aluno, todas as normas para participação no Processo Seletivo da Autarquia, bem como os editais também estão disponíveis no site do CESPA.

O PROCESSO SELETIVO

VESTIBULAR 2012.1
Inscrições abertas até 13 de Novembro
Provas: 20 de Novembro

PORTADORES DE DIPLOMA, TRANSFERIDOS E REINTEGRADOS
Inscrições abertas até 29 de Outubro
Provas: 31 de Outubro

Serviços: Mais informações poderão ser obtidas através dos sites www.aesga.edu.br ou www.cespa.com.br ou ainda através do telefone (87) 3761-1596/Ramal 216. Contato: CESPA - (87) 9945-3030 ou (87) 9945-2928.

O que Alexandre Marinho falou na Rádio Marano?

Em entrevista a Marcos Cardoso no programa Manhã Total, nesta segunda-feira, o presidente da comissão provisória do PSD em Garanhuns, Alexandre Marinho, falou do momento político em nossa cidade, mas principalmente por que tem sido um crítico da candidatura do prefeito de Lajedo, Antônio João Dourado em Garanhuns.

Marinho reclama do processo de lançamento da candidatura do lajedense – a forma como aconteceu, como foi imposta. O presidente do PSB local, Ivan Rodrigues conduzia um processo aberto, dinâmico, aglomerando as várias forças aliadas que convergiam para a união. Aí, de repente, outra facção, de fora da cidade, formada por prefeitos e lideranças como Sandoval Cadengue, de Brejão, Paulo Lins, gestor da GRE, Eudson Catão, da Codeam e de Palmeirina, e o próprio Antônio João Dourado, dissolveram tudo que havia sido construído há dois anos para criar esta candidatura que tem sido imposta, e sem apoio da sociedade.

Segundo Marinho, que ressalta que estas lideranças são pessoas amigas, e que portanto a crítica não é pessoal, mas sim política pela condução do processo, apresentaram o projeto ao governador.

Marcos Cardoso afirmou que empresários que detém 70% do PIB em nossa cidade, pediram pessoalmente ao governador que Eduardo salvasse Garanhuns. Porém Alexandre respondeu que não podemos punir todo o município por se discordar do prefeito ou de um deputado, segundo ele, Garanhuns tem quadros políticos e administrativos para realizar uma grande administração, sem precisar de imposições nem intervenções. Aqui mesmo o governador encontraria o grupo para impulsionar o município.

Segundo Alexandre, é claro que a cidade pede uma renovação política. Os últimos resultados das eleições mostram que o povo quer experimentar novos rumos e novas lideranças. Até mesmo as votações de Zé da Luz dizem isso, ele era o novo nas urnas daqui. Neste momento, Marcos sacou a pergunta se Alexandre era candidato. Ele afirmou que não, até para não ser taxado de querer se aproveitar do momento e do discurso, mas que até mesmo o partido do governador tem bons nomes que poderiam agregar os demais partidos, como Pedro Falcão, Nivaldo Azevedo, Antônio Coelho, Pedro Henrique Veloso, Ivo Amaral Jr., entre outros, sem precisar importar prefeitos de outras cidades. Para enfatizar o desejo por novos nomes na política, Marinho citou a atual enquete deste blog, em que mais de 50% apoiam a renovação. E até por isto, como já havia um projeto em andamento liderado pelo próprio PSB, Alexandre esperava que os partidos fossem chamados e ouvidos, e não ser na base da força como aconteceu.

Segundo Alexandre, "Garanhuns está clamando por renovação, e nós devemos ter a competência de oferecer a opção, agora se falharmos neste processo, o povo fará esta renovação de qualquer forma, com os nomes que estiverem colocados. Agora, o problema do PSB foi ter desrespeitado nossa sociedade, com pessoas da região, traçando um plano junto com pessoas do Recife, para invadir".

Alexandre afirmou ter pesquisas em que Antônio João está tendo desaprovação em sua cidade. Vai ter uma grande manifestação do pessoal da saúde de Lajedo contra seu governo. Bairros inteiros também não têm calçamento e saneamento. O outrora pólo moveleiro está quebrado. Lajedo não tem turismo nem vida cultural, e os Dourado comandam aquela cidade há décadas sem dar uma identidade, então por que daria certo em Garanhuns? 

O plano do governador de querer 25 nomes de confiança nas 25 maiores municípios é legítimo, é um direito do partido. Mas em Garanhuns, o PSB se precipitou. O caminho natural daria este candidato e as forças políticas estariam unidas no entorno deste nome, que sairia com o apoio da sociedade e dos vários partidos que compõem a base do governador no estado. 

Mas Alexandre ainda acredita que a coisa tome outro rumo e o PSB chame os partidos da base aliada para conversar, pois se for mantida a imposição vai haver uma guerra fraticida em que todos serão derrotados.

Quanto ao fato de Garanhuns destinar muitos de seus votos a políticos de fora, Marinho defendeu o Voto distrital. Atualmente os candidatos entram nos grandes centros onde têm muitos votos, investem em algumas lideranças, mas aí eles não têm compromissos, pois foram votados em centenas de cidades. Com o voto distrital, em cada região o povo escolhe os seus representantes.

Alexandre também relatou sobre administração, e reforçou que acabou este tempo de adminitsração ser apenas calçamento, limpar ruas e construir praças. As necessidades são outras, os gestores devem estar preparados para buscar investimentos, devem conhecer os caminhos e as formas legais para competir com outros municípios, e que o estado deve fazer mais por Garanhuns e colocar nossa cidade na ciranda do desenvolvimento, pois muitas outras cidades receberam incentivos e investimentos que geram trabalho e renda. Foi lembrado por Marcos Cardoso que São Caetano receberá uma fábrica de motocicletas que gerará 400 empregos diretos. Há uns 15 dias foram anunciadas quase duas dezenas de novas fábricas para Pernambuco, todas elas de médio e grande porte, e nenhuma para a Garanhuns.

Marcos Cardoso perguntou se o comportamento dos políticos vai mudar com esses encontros contra Antônio João. Alexandre afirmou que os encontros não são contra Antonio João, são contra a forma desrespeitosa de imposição de uma candidatura, trazendo um coronel. O que Garanhuns precisa é de autocrítica, lavagem de roupa suja, e procurar as alternativas. É para isso que os encontros podem contribuir, de unir as forças políticas na cidade em busca de alternativas para o município.

Quanto a Antônio João e sua chegada em Garanhuns, Alexandre Marinho fez uma analogia de um namoro. Primeiro você começa a paquerar a moça, depois namora, conhece melhor, conhece a família, o que ela faz, o que gosta e depois, certo do que quer, pede em casamento. Na política também é assim. Antônio João tinha que chegar aqui, conhecer a Av. Rui Barbosa, mas conhecer também Manoel Xéu, Várzea, Parque Fênix, e outros bairros. Conhecer a cidade, as pessoas, as instituições, etc. Daí, depois de comprovar seu conhecimento e criar o ambiente, seria candidato naturalmente. Mas o que aconteceu foi que no último dia possível, o prefeito de outra cidade traz o título, dá entrevistas, diz que tem o apoio do governador, diz que ama a cidade, e pronto! é candidato a prefeito. Isto é um estupro, concluindo a analogia! 

"Foi este o impacto que a cidade sofreu. Todos aguardavam o governador e o PSB chamarem para conversar, até o prefeito e o deputado. Pegou todo mundo de supresa e num momento em que estamos debilitados politicamente, mas que diante de tal situação a união aconteceu, e a cidade já está dando sua resposta." - Afirmou o pessedista.

Próximo a encerrar a entrevista, Marcos Cardoso afirmou ter recebido uma ligação do Palácio que perguntou: -"De que lado você está? Tal indagação teria vindo depois da entrevista com o prefeito de Caruaru e presidente do PDT regional, Zé Queiroz. Marcos afirmou estar ao lado da informação e da credibilidade. Pois havia sido muito questionado devido à entrevista com o prefeito de Lajedo. Mas que estaria abrindo espaço para todos, e gostaria de ouvir o senador Armando Monteiro.

Alexandre encerrou elogiando o trabalho da imprensa de Garanhuns..

A cidade continua em ebilição política. Segundo Marcos, mais pessoas estão ligando e pedindo espaço. Depois do anúncio da volta da candidatura de Izaías, a cidade de novo volta a sacudir.

Nesta terça-feira, o presidente do PRB em Garanhuns, Tony Neto, conversa com Valdir Marino, no jornal da 7, segunda edição, ao meio-dia da FM 7 Colinas. 

Confira a síntese do encontro entre Armando Monteiro e Pedro Eugênio

PTB/Divulgação.
vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=0rn2zowG80I)

Recebemos da assessoria do senador Armando Monteiro a síntese da sua conversa, nesta segunda-feira, 17, com o deputado federal Pedro Eugênio, presidente do PT estadual.

Para Armando, duas questões são fundamentais: “Uma: é a nossa visão de que a manutenção da Frente é importante para Pernambuco”; “Temos compromissos com a manutenção desta Frente, que foi feita porque dá suporte a um projeto que vem mudando a vida de Pernambuco para melhor”. “E a segunda: é a compreensão de que uma Frente pressupõe a existência de forças que não são necessariamente idênticas, iguais. Ou seja, tem que haver espaço para essa pluralidade, essa diversidade”.

Veja abaixo o que disseram Armando Monteiro e Pedro Eugênio, após a reunião, durante entrevista coletiva:

Objetivo da conversa

Pedro Eugênio – Entre nós não tem havido nenhum fogo. Nós temos tido sempre um diálogo bastante tranquilo. Nós já tínhamos há algum tempo a previsão de iniciarmos esta conversa, passado este prazo do dia 07 (último dia para filiações para quem pretende concorrer por um partido em 2012). Estamos cumprindo este planejamento. Então analisamos o quadro político, vimos da importância de mantermos uma Frente que tem uma história de sucesso e que tem dado bons resultados tanto eleitorais, como foi na última eleição, quanto tem como razão de existir uma missão de construir, tanto no Estado como na sua correspondência nacional, um processo de transformação que vem dando certo, realizando coisas reais e objetivas que tem beneficiado a população. Quer dizer, não é uma aliança eleitoral, é uma aliança que tem dado frutos reais em relação à vida das pessoas.

Armando Monteiro – Eu acho que, primeiro, a iniciativa de Pedro Eugênio deve ser entendida como uma disposição que ele afirma, e que nós reconhecemos, com os compromissos e as responsabilidades que temos, com a manutenção desta Frente, que não foi feita ou criada apenas para atender a interesses eleitorais episódicos. Ela foi feita porque dá suporte a um projeto que vem mudando a vida de Pernambuco para melhor, como Pedro disse. Então nós temos responsabilidades, que é preservar a Frente. Agora, há um episódio recente neste processo eleitoral que revela muito bem a importância de você considerar que, na pluralidade das forças políticas do Estado, todos têm espaços próprios que somam, do ponto de vista político, para o fortalecimento desta Frente. Por que é que esta chapa de 2010 foi tão exitosa do ponto de vista do desempenho eleitoral? Porque houve a compreensão, na engenharia política, na montagem da chapa, graças à sensibilidade do governador Eduardo Campos, de que você precisava agregar estas forças, que são forças que têm suas identidades, suas trajetórias. Então, reconhecer estas identidades e estas diferenças é algo importante para a manutenção da própria Frente. Eu acho que nós todos temos este compromisso, como homens públicos, com as responsabilidades que temos, de preservar a Frente e garantir espaços de sobrevivência no interior desta própria Frente. Espaços de convivência política, democrática. Quer dizer, há espaços que são de cada um, espaços do PT, espaços do PTB. E nós temos que ter a capacidade política de não fazer com que eventuais divergências municipais e locais comprometam este espírito que nós temos, e as responsabilidades que temos, na construção e manutenção desta Frente.

Sobre opiniões de correligionários e porta-vozes dos partidos

Armando Monteiro – Eu acho que nós somos presidentes exatamente por isto, porque temos responsabilidade de poder conduzir com ponderação e com equilíbrio, que é o que nos compete. Agora, os nossos partidos não são seitas. Ou seja, há nos nossos partidos pessoas que têm suas características, suas maneiras de se expressar. Eu vou falar pelo deputado Silvio Costa, por ser do meu partido. Ele tem um estilo próprio, uma maneira própria. E quero ser até justo, pois nas duas últimas entrevistas o deputado Silvio Costa tem feito muita questão de dizer que sua posição não é nem necessariamente do partido e nem ele fala pelo partido, porque quem fala pelo partido é o presidente do PTB. Ele tem dito isto nas entrevistas. Então às vezes ele pode fazer uma avaliação que não corresponda à do partido. Agora, o nosso partido não pode proibir um deputado federal, uma liderança, de se manifestar. Ele pode e tem se manifestado sobre estas questões. Mas eu acho que nós que temos a responsabilidade como dirigentes, Pedro do PT e nós do PTB, temos que ter mesmo esta ponderação, este equilíbrio. Nós tivemos nos últimos dias processos em nível municipal e ações que se nós fossemos valorizar muito... Mas, nós temos que ter a ponderação e o equilíbrio. Este deve ser o nosso compromisso.

Pedro Eugênio – Nós temos os porta-vozes naturais que são os presidentes. Não é à toa que estamos aqui. E essas conversas que vamos continuar tendo, conversas bilaterais, eu acho que vai chegar o momento de temos reuniões envolvendo vários presidentes, mais adiante. Inclusive combinamos aqui de iniciarmos conversas entre pessoas que vamos delegar, pessoas da direção do partido, para tratar das questões municipais, da construção das alianças municipais, este dia a dia da construção das alianças locais. Quer dizer, este processo todo nós vamos construindo, e quem fala pelo partido, quem tem a palavra pelo partido, é o presidente. Quanto a isto não tenha dúvida. Agora, como disse Armando, nós temos deputados federais e deputados estaduais, lideranças sociais e sindicais, que têm acesso à imprensa e têm legitimidade, representatividade, para se expressar. Nós vivemos um momento recentemente (prazo para filiações) em que as questões municipais se colocaram com muita força, e isto trouxe à tona disputas locais que são muito acirradas. Vamos reconhecer que estas disputas locais elevam a temperatura. Então não vamos tomar a parte pelo todo. São coisas localizadas. De repente aquilo gera uma tensão, um atrito entre A e B, e isto não tem um impacto sobre a Frente que aparentemente pode parecer ter.

Espaços de convivência dos partidos e os casos Petrolina e Serra Talhada

Pedro Eugênio – Nós do PT temos absoluta convicção, e nossos partidos aliados sabem disso, que nestes dois processos (Petrolina e Serra Talhada) nós não agimos no sentido de atrair os quadros políticos para o PT. Ocorreram fatos que fizeram com que eles tomassem a decisão de sair de seus partidos de origem, respectivamente do PSB em Petrolina e do PR em Serra Talhada. E a partir desta decisão já tomada solicitaram o ingresso no PT. É evidente que, localmente, mesmo seguindo-se este roteiro, surgiram atritos, surgiram insatisfações. Mas a verdade tem muita força e nós temos absoluta convicção de que não nos faltou lealdade para com os partidos que são nossos aliados. E isto então tende a se acalmar, tende a passar.

Armando Monteiro - Primeiro há o momento da filiação. Porque quando há lideranças expressivas que se movimentam no sentido de sair de um partido e ir para outro, é claro que isto já sinaliza a disposição de pré-candidatura. Mas o fato é que candidaturas só existirão nas convenções. Há um longo tempo para que você construa ou que faça um exercício para tentar fazer composições onde for possível. Nos episódios que aparentemente tensionaram a relação não identifico, nem no processo de Petrolina nem no de Serra Talhada, nenhuma ação indevida do PT. Há, sim, contradições nos partidos de origem, que já se expressavam, já estavam indicadas. No caso, por exemplo, de Petrolina nós sabemos que desde 2008 há problemas no PSB, que ao final terminaram até traduzindo-se no próprio resultado eleitoral, que ocorreu na eleição passada. Então estas contradições não são novas, nem foram criadas agora por conta de um convite do PT, que nem existiu. Agora, as lideranças devem ter a liberdade de procurar os seus caminhos. E, curiosamente, nestes casos, nós estamos tendo sempre como destino partidos da própria aliança, da própria Frente.

Pedro Eugênio – Em Serra Talhada nós perdemos o Dr. Fonseca, um quadro da melhor qualidade, para o PTB. Foi uma contradição gerada no PT, por conta da entrada do Luciano Duque no PT, e o Dr. Fonseca se sentiu desconfortável e migrou para o PTB. E nem por isso nós entendemos que o PTB aliciou o Dr. Fonseca. Nós entendemos que ele se sentiu desconfortável e migrou para um partido da Frente. Agora, é importante lembrar que estas todas são pré-candidaturas, nomes que são colocados, mas agora é que nós vamos começar o processo de discussão sobre como vão se dar as alianças locais. Nós não estamos ainda com candidaturas estabelecidas.

A conversa com o PSB

Pedro Eugênio – (A conversa com o PSB) será tranquila também. Nós estamos já estamos agendados com Milton Coelho na sexta-feira. Eu falei com ele por telefone longamente, eu estava em São Paulo quando conversei com ele agendando para a sexta-feira. Só não agendei antes porque ele viajou para São Luís, cumprindo uma agenda partidária, e eu viajo amanhã para Brasília, e ele só volta na quinta, então só deu pra agendar na sexta-feira. Nós não definimos ainda o local. Mas será ou no PT ou no PSB. E eu acredito que será tranqüila também, será uma conversa tranqüila porque as questões de conflitos que existem, repito, são questões pontuais, que surgiram por conta desse processo municipal e que nós vamos administrar da mesma forma que estamos administrando com os outros partidos.

A frente deve ser preservada e plural

Armando Monteiro – Se eu pudesse resumir a essência desse processo que a gente tratou aqui, tem duas coisas. As questões locais vão ser tratadas no seu momento próprio. É claro que a questão do Recife é uma questão importante, pelo que o Recife representa. Conversamos também um pouco sobre essa coisa do Recife, que, ao que tudo indica, nesse momento, há uma indicação de que há setores dos nossos partidos e de outros partidos da Frente cogitando de candidaturas próprias. É ainda, como eu disse, algo embrionário. Agora, dessa nossa conversa, tem duas coisas que eu considero importantes. Uma: é a nossa visão de que a manutenção da Frente é importante para Pernambuco e que nós não podemos, por nenhuma questão de natureza local, ainda que ela seja magnificada, nós não podemos por em risco a manutenção dessa Frente que é tão importante para Pernambuco. E a segunda: é a compreensão de que uma Frente pressupõe a existência de forças que não são necessariamente idênticas. Ou seja, tem que haver espaço para essa pluralidade, essa diversidade. Uma Frente é formada não por iguais. Uma Frente é formada por forças que convergem em nome de objetivos comuns, que não são necessariamente idênticas nem iguais. Então, nós para convivermos numa Frente precisamos ter a compreensão, primeiro, de quais são os objetivos dela. E nós temos a compreensão de que os objetivos maiores se situam na linha do que é importante para Pernambuco. E, segundo, a compreensão de que nós, na Frente, não somos iguais; temos, legitimamente, direitos a aspirar espaços... Agora, precisamos entender isso e temos a obrigação de conviver com essa compreensão.

A precedência do PT no Recife

Armando Monteiro – Eu acho que a precedência ela deve ser considerada. A precedência, sim. Não é direito absoluto, mas a precedência deve ser identificada assim.

Pedro Eugênio – O PT no Recife reivindica, primeiro, que nós façamos um esforço para termos uma candidatura unitária no Recife. Isso é um ponto que nós hoje tocamos rapidamente, é a primeira conversa, nós queremos ter muitas conversas pela frente. E nós entendemos que isso se dê em torno da candidatura do PT. Tem muitos pré-candidatos, é natural, é legítimo que os partidos se coloquem com pré-candidaturas, mas é dentro desse contexto, tendo PT à frente da Prefeitura do Recife, que nós do PT entendemos que nós devamos continuar à frente da Prefeitura e vamos fazer um esforço para manter a Frente em torno da candidatura do PT.

Armando Monteiro – A precedência se traduz inclusive na seguinte compreensão: de que o PT, à rigor, já tem candidatura no Recife. É o único partido que, a priori, já tem candidatura no Recife. E por que tem? Porque, sendo a prefeitura governada pelo partido, a noção de precedência é essa, admitir a candidatura do partido. As outras são pré-candidaturas.

Nomes como os de João Paulo e Luciana podem resolver problemas em Olinda e Recife?

Armando Monteiro – Aí eu não analiso isso. Eu acho que essa questão é do PT, é do PCdoB, não é nossa, de nomes não é nossa.

A convocação de Izaías Régis em Garanhuns

Armando Monteiro – O PTB tem um atuação tradicional em Garanhuns, o deputado Izaías é uma liderança tradicional de Garanhuns e é legítimo que ele se coloque no processo. O partido está dizendo o seguinte: que é legítima a pretensão dele e que ele vai se colocar como candidato em Garanhuns. Não estamos reivindicando lá nenhum monopólio de nenhuma natureza, até porque a prefeitura hoje, salvo engano, é de outro partido, é do PDT. Os outros partidos podem ter outros candidatos lá. Agora o PTB não vai abrir mão, tendo em vista a sua inserção tradicional no município e a existência de um quadro como Izaías, o PTB vai também se apresentar lá. É só isso.

A entrada do PSB nos municípios

Pedro Eugênio – Eu repito: é legítimo que todos os partidos coloquem no tabuleiro suas peças em todos os municípios. É absolutamente legítimo. Nós vamos agora conversar com todos os partidos, cada um tendo se colocado nos municípios, de forma legítima, para construirmos, com a maior responsabilidade possível, as condições de manutenção da nossa Frente. Evidente que em alguns municípios isso não será possível, vamos concorrer, bater chapa. Em outros municípios, vamos estar com a Frente constituída, com as alianças constituídas. O importante é que façamos um grande esforço para que a Frente esteja consolidada, ela prevaleça... porque, evidentemente, trata-se daquela velha questão da dialética, da quantidade versus a qualidade. E para que a Frente permaneça, nós teremos que ter, no conjunto do Estado, um conjunto de municípios importantes, e isso passa pelo Recife e pelos municípios de maior expressão, aonde a permanência da Frente se reflita.

É preciso um pacto de não-agressão?

Pedro Eugênio – Não, pacto de não-agressão, no sentido de civilidade, é um pressuposto que é básico, que eu parto do princípio de que está em vigor, porque eu não vejo aqui ninguém ofendendo ninguém. Mas a questão da disputa política, da disputa por voto, isso aí é normal. Mas nós estamos tratando agora é de respeitar que os partidos queiram crescer, queiram se afirmar, mas, acima de tudo, que os objetivos estratégicos de fortalecimento, espelhado naquele quadro que o Armando falou bem, espelhados no sucesso que tivemos em 2010, por termos conseguido construir uma unidade forte, estarmos todos juntos em 2010, tivemos uma vitória eleitoral forte, expressiva, porque estivemos todos juntos. Então, espelhados nisso aí, porque estivemos juntos, irmos juntos mais uma vez nas eleições municipais. É esse o desafio que nós temos pela frente.

Renildo teria dito que poderia abrir mão da candidatura. João da Costa também?

Pedro Eugênio – Não. Primeiro que o que Renildo colocou ali, que eu saiba, foi que ele poderia abrir mão da candidatura dele em prol de outro quadro dentro do PCdoB. Não foi o PCdoB abrir mão de candidatura. E o PT não está cogitando de abrir mão de candidatura (no Recife).

Figura popular em 2012 ajudaria a unificar a Frente no Recife?

Pedro Eugênio – Agora você está tocando num campo da avaliação das pessoas. Nós não discutimos, eu e Armando aqui, nome nenhum. Nós não entramos em avaliação de nomes de pessoas. E isso é um processo que vai acontecer mais adiante. Estamos ainda no plano dos princípios, das diretrizes e da montagem dos processos que vão nos conduzir às grandes vitórias...

Quando será a próxima reunião PT e PTB

Pedro Eugênio – Nós vamos marcar.

Armando Monteiro – Nós vamos marcar agora com o pessoal que vai fazer um pouco a avaliação do quadro nos municípios, esse desenho nos municípios. Companheiros que conhecem o mapa, o perfil das candidaturas em cada uma das microrregiões e que vão sentar. Um representante do PTB e um do PT para ver qual é a situação em cada um dos municípios, onde a gente pode buscar uma composição, um entendimento, porque isso envolve uma análise exaustiva, quer dizer, o PTB e o PT, juntos, devem ter umas 120 pré-candidaturas, se somarmos.

O PSB vai entrar nesse mapeamento?

Armando Monteiro – Todos poderão entrar no mapeamento. O que eu estou dizendo é que eu e Pedro já vamos iniciar onde for possível, mas claro que os outros partidos da Frente vão ser contactados, nós vamos conversar e quem quiser ir já iniciando esse exercício é bem-vindo. Agora, como nós tínhamos já que dar tratos à bola, nós vamos já começar a fazer, começar a ver em algumas situações como podemos harmonizar essas posições.

A questão do Cabo

Armando Monteiro – É um dos casos que nós vamos ter que fazer um exame porque poderemos ter um candidato do PTB, ao que tudo indica. Podemos ter um candidato do PT. Mas acho que lá no Cabo o natural era a gente buscar um entendimento. Nós vamos discutir, vamos conversar, vamos ver o que é possível construir. E se não for possível construir, essa é uma outra hipótese. Quando não for possível construir uma composição, vamos para a disputa, não tem outro jeito. Do ponto de vista democrático, isso não significa dizer que o mundo vai acabar, não. Se não tiver jeito de compor, vamos ter disputa. É a forma mais democrática de fazer. Agora, onde for possível compor, vamos tentar. Nós, dentro do PTB, vamos fazer um esforço para buscar isso.

Qual seria o papel do governador Eduardo Campos para apaziguar a Frente?

Armando Monteiro – Eu acho que essa questão diz respeito mais aos presidentes dos partidos. O governador só deve intervir nisso em situações, eu diria, que sejam muito, não vou dizer extremas, acho que quando tivermos realmente algo que justifique. Até lá, eu acho que o governador vai estar acompanhando, vai estar atento, vai estar, certamente, estimulando esse diálogo entre os partidos e vai ter sempre um representante do partido dele. Mas acho que o governador tem aí a sua agenda administrativa, as suas responsabilidades, não se pode também colocá-lo numa análise de situações de disputas. Quando for necessário, nós não vamos ter nenhuma dificuldade de conversar com o governador, como nunca tivemos, quando foi necessário. Acho que, por enquanto, tem que ser um esforço dos partidos, dos dirigentes partidários.

Inscrições para o Vestibular do IFPE prorrogadas até sexta, 21


A Comissão do Vestibular IFPE 2012 informa que os interessados em se inscrever para o processo seletivo têm agora até a próxima sexta-feira (21/10) para efetuarem sua inscrição através do site: www.ifpe.edu.br .

Anteriormente, devido a greve dos bancários, já havia sido prorrogado o prazo do pagamento da taxa que permanece até terça-feira (25/10).

A Comissão lembra que os candidatos que já imprimiram o boleto com vencimento para o dia 18 deste mês devem efetuar o pagamento até esta data ou terão a opção de reimprimir o documento com novo vencimento para 25 de outubro.

BOMBA - PTB Estadual lança candidatura de Izaías Régis em Garanhuns

Partido quer deputado estadual concorrendo à prefeitura do município no próximo ano.

Cumprindo o seu terceiro mandato na Assembleia Legislativa, o deputado Izaías Régis recebeu nesta segunda-feira (17) uma convocação da Executiva do PTB de Pernambuco para que dispute a Prefeitura de Garanhuns nas eleições de 2012. A convocação foi feita durante reunião no Recife com o presidente estadual do partido, o senador Armando Monteiro.

Para o senador, a candidatura de Izaías Régis é importante porque o PTB sempre foi majoritário no município e é uma referência no Agreste pernambucano. Izaías Régis agradeceu a confiança dos petebistas. Afirmou estar honrado com a convocação e ressaltou seu trabalho em favor do desenvolvimento de Garanhuns.

Veja o que disse Izaías Régis, após o encontro com Armando Monteiro:

“Trabalho pelo desenvolvimento de minha cidade há muito tempo. Desejo agora colocar a experiência que acumulei na iniciativa privada e no setor público à disposição de Garanhuns, do futuro da minha terra. Agradeço a confiança do meu partido e vou procurar todos os setores formadores de opinião da minha cidade para que, juntos, possamos construir um modelo de gestão que coloque Garanhuns em posição de destaque neste novo momento que Pernambuco está vivendo. Tenho compromisso e comprometimento com a minha cidade. Vamos debater as soluções para as áreas de saúde, educação, da qualificação profissional. Vamos buscar o desenvolvimento econômico e social e lutar para que Garanhuns se torne líder do interior do Estado”.

(Crédito da foto e informações: PTB/Divulgação)
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AGORA COMIGO: A convocação foi direta de Armando Monteiro, com isso, dois entendimentos e uma indagação. Armando coloca o bloco na rua, e vai ao confronto com o PSB. Assim, Izaías parte em Garanhuns, e aí, como ficam os outros candidatos na cidade, e os entendimentos?
Izaías vai procurar unir em torno do seu nome. Missão difícil, será impossível?

É preciso ter bom senso... de humor! - Os candidatos a prefeito.


Esta eu catei do facebook do Válber Van der Linden.
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UPE realiza Semana Universitária

Tá no portal NE10.com
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A Universidade de Pernambuco (UPE) realiza entre os dias 17 e 20 deste mês a XI Semana Universitária UPE, promovida pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura desta entidade de ensino. Nesta edição o tema abordado será: “UPE: 20 anos construindo o futuro”.

A programação da Semana Universitária conta com uma ampla agenda que prestigiará os diversos núcleos que integram o Campus Recife, além de Caruaru, Garanhuns, Nazaré, Arcoverde, Salgueiro e Petrolina. Cada unidade contará com uma programação própria que envolve palestras, seminários, atividades culturais, oficinas e encontros gratuitos, assim como alguns cursos livres e pagos com taxas simbólicas.

As atividades da programação da XI Semana Universitária UPE estão relacionadas à diversas áreas como Medicina, Enfermagem, Ciências Biológicas, Odontologia, Psicologia, Fisioterapia, Educação Física, Engenharias (Mecatrônica e Mecânica, Telecomunicações, Elétrica e Eletrotécnica, da Computação e Civil), Administração de Empresas e Marketing, Formação de Professores e Sistemas de Informação. Outras informações através do site http://www.upe.br/.
 

Publicado originalmente em 04/10/2011.

Atitude de FBC foi desrespeitosa, ou então Milton Coelho traiu João da Costa

Para entrar na corrida eleitoral do Recife, o Ministro Fernando Bezerra Coelho atirou críticas contundentes à administração do prefeito João da Costa, porém, diante da atual situação municipal, seria natural que existissem críticas mesmo por parte de várias agremiações políticas, mas não do PSB, que faz parte da cabeça da gestão.

O vice-prefeito é do PSB, e é bom lembrar que administrou a cidade no período do problema de saúde de João da Costa, e o que se espera de um vice, mais que propriamente participar da gestão, é sua fidelidade ao projeto. O vice neste caso, é mais que isso, Milton Coelho é o presidente estadual do partido do governador.

Por tudo isso, FBC não teria o direito de tecer críticas e expor publicamente a gestão, nem seu próprio partido, que participa, em tese, mais que simplesmente apoiando, o PSB faz parte da gestão de João da Costa.

Todos, ou quase todos, acreditam que FBC usou este artifício, de criticar a gestão municipal, para se colocar como bom administrador e ganhar crédito para entrar na campanha, mas esta decisão teria sido isolada?  Coincidentemente foi o mesmo argumento utilizado por Milton Coelho para defender Antônio João Dourado em Garanhuns. Por isto, dá a entender que Milton Coelho participou, ou ao menos sabia, que Fernando Bezerra detonaria a administração de João da Costa, de quem tem o compromisso de ser leal.

Portanto, acredito, das duas uma, ou FBC foi bastante descortês com o presidente do partido, ou Milton Coelho deu uma rasteira em João da Costa. Como não reclamou com Fernando Bezerra...

Na verdade, o que aparenta é que tanto no Recife quanto em Garanhuns, a preocupação não é com a administração municipal, e sim com o próprio projeto partidário visando a continuidade do poder em 2014.

Para discutir situações como essas, inclusive Garanhuns, os presidentes dos três partidos da base aliada que visam a cadeira de govenador, PSB, PT e PTB, começam uma série de encontros, a partir de hoje, quando Pedro Eugênio se reúne com o senador Armando Monteiro.

Na pauta... tudo isso!
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Veja o vídeo do acidente que matou Dan Wheldon na Fórmula Indy



A etapa decisiva da Indy, em Las Vegas, neste domingo (16) acabou em tragédia. No início da corrida, um grave acidente envolveu 15 carros e causou a morte do piloto britânico Dan Wheldon. A prova foi paralisada.

Dan Wheldon nasceu na Inglaterra e tinha 33 anos. Era casado e tinha dois filhos. Ele foi campeão da categoria em 2005. Venceu as 500 Milhas de Indianapolis, a mais importante da categoria, em duas oportunidades. A última vez em maio deste ano.
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fonte: IG

RÁDIO MÚSICA BRASIL MPB

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