terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

LIVRO SOBRE O COMUNISMO EM GARANHUNS

Recebi este e-mail, endereçado aos fundadores do Instituto Garanhuns, e por sua relevância histórica para nossa cidade, faço questão de compartilhar da excelente notícia. Transcrevo na íntegra:
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Prezados amigos do querido Instituto Garanhuns,

Em primeiro lugar, saudações a todos pelas recentes conquistas!!! Que muitas outras ainda sucedam, em benefício da memória e da milionária cultura da Terra de Simoa!

Ao ponto: É com grande satisfação que lhes trago a boa nova de que a Editora da UFPE, em uma iniciativa sobremodo condizente com a qualidade de seu programa editorial, e de particular interesse para os cultores da História de Garanhuns, como suponho seja o caso dos nobres colegas, acaba de publicar na forma de livro a excelente dissertação de mestrado "Construções do Medo: A Ameaça Comunista em Garanhuns-PE (1958-1964)", defendida por Erinaldo Vicente Cavalcanti em 2009 perante a Banca do Programa de Pós-Graduação em História daquela Universidade.

A dissertação, ora convertida em livro, enfoca a atuação do anticomunismo em Garanhuns no período crítico para essa questão, que vai do Governo JK até o Golpe Militar, explicitando como se forjou na cidade - um microcosmos do que acontecia no Brasil - uma atmosfera de medo, a concorrer para uma verdadeira conspiração contra os simpáticos à causa marxista.

Para fundamentar suas conclusões, Erinaldo faz uma cuidadosa análise das atas do Legislativo Municipal naquele período, bem como das reportagens anticomunistas publicadas em diversos jornais, mas sobretudo em O Monitor, por ele considerado o principal meio de divulgação das teorias conspiratórias.

A obra chega a público com o título de "Relatos do Medo: A Ameaça Comunista em Pernambuco (Garanhuns, 1958-1964)", e pode ser facilmente adquirida através do site da Editora:

PARA COMPRAR:
http://www.edufpe.com.br/virtualstore/produtos.asp?produto=682

Sem mais para o momento, despeço-me, com cordiais cumprimentos.

Ígor Cardoso

PARABÉNS: Muitos anos de vida, Mestre Dominguinhos.



Hoje, 12 de fevereiro, o compositor, cantor e sanfoneiro Dominguinhos completa 71 anos. Uma carreira brilhante com suas composições sendo gravadas por grandes cantores da MPB.

Internado há quase dois meses, Dominguinhos precisa das orações de seus fãs e conterrâneos. Talvez seja este agora, o melhor presente para este grande homem.

No vídeo de Hilton Marques, Dominguinhos no Festival de Inverno de 2012, na homenagem a Luiz Gonzaga.

DESGOSTOSO: Lula vai ouvir de Eduardo Campos que o governador é candidato a presidente



O governador pernambucano diz que de política só fala depois do carnaval, e vai falar mesmo. A coluna Radar, da Revista Veja, traz a informação que Eduardo Campos e Lula se encontram nos próximos dias.

O líder do PSB na Câmara dos Deputados, Beto Albuquerque (RS), já adiantou declarações contundentes. Eduardo é candidato a presidente, depois do carnaval começa a rodar o país, inclusive tem reuniões marcadas com políticos e empresários no sul do país, e o partido deixa a base de apoio federal no final do ano. (Não entendo estes rompimentos com data marcada. Se não concorda com a condução do governo, ou tem outro projeto, rompe logo. Fica parecendo que está lá somente pelos cargos).

Lula quer ouvir tudo isso da boca do seu fiel aliado. Por isto a reunião. Lula sabe da importância e das intenções de Eduardo, gosta do seu estilo e da sua política, trata-o como um afilhado político, e mais, como um amigo, e por isto estaria conduzindo o processo para Eduardo ir para a a vaga de vice de Dilma. Mas, dizem, que até mesmo a amizade estaria abalada, e Lula evitou algumas vezes durante a campanha receber o governador. Para a vaga de vice que Lula poderia oferecer, difícil é o PMDB, que tem as presidências das duas casas do Congresso Nacional, aceitar largar o filé. 

Lula estaria desgostoso com algumas atitudes políticas de Eduardo, principalmente depois da campanha eleitoral do Recife. O ex-presidente credita o crescimento do atual governador ao seu apoio. Foi Lula que fez de Eduardo ministro do seu governo, e depois veio, mesmo no primeiro turno, fazer sua campanha, quando Humberto Costa, pelo PT, também era candidato. Aliás, é histórica sua participação em um comício com os dois candidatos, e Lula pegando no braço dos dois dizia ao público, se não quiser votar em Humberto, vote em Eduardo, se não quiser Eduardo, vote em Humberto. Na época, a intenção era derrubar Jarbas Vasconcelos, que hoje é aliado do governador, outra espinha atravessada na garganta de Lula, que aliás, está recuperada.

Naquela primeira eleição de Eduardo, o PT que não foi para o segundo turno, estava, antes mesmo de fechadas as urnas, declarando total apoio ao PSB. Quatro anos depois, o partido de Lula já nem lançou candidato a governador, integrando a chapa executiva com Humberto senador.

Mas Eduardo entende que Pernambuco ficou pequeno para seu potencial político-administrativo, e só será presidente se romper com o PT de Lula. Vai dizer isto a ele, pessoalmente.

VATICANO: Os nomes mais fortes para a sucessão do Papa Bento XVI




Passada a surpresa do anúncio de renúncia de Bento 16, a pergunta agora é apenas uma: quem irá suceder o Papa alemão? Os cardeais terão uma escolha difícil num momento em que a Igreja enfrenta desafios internos e mudanças rápidas no mundo: a eleição de um prelado do Hemisfério Sul não está excluída, seja um latino-americano, africano ou asiático.

A escolha de um Papa é difícil de se prever antecipadamente: ninguém previu a eleição de Karol Wojtyla em 1978, mas quanto ao seu sucessor, muitos apostaram em Joseph Ratzinger, que era o homem da Cúria mais conhecido.

De qualquer maneira, a decisão do Papa de renunciar por causa de sua idade terá "uma grande influência sobre a escolha de um novo Papa", considerou o vaticanista Marco Politi, lembrando que a Igreja "necessita" de dar lugar aos jovens. Um considerável número de cardeais jovens e promissores vêm do sul.

O "sagrado colégio", que escolherá um sucessor de Bento 16, é composto por 118 cardeais eleitores (com menos de 80 anos), um pouco abaixo do limite definido de 120.

Uma maioria (67) foi nomeada nos últimos oito anos por Bento 16, enquanto os outros 51 receberam a púrpura das mãos de João Paulo 2º: a maioria é considerada prelados conservadores, mas não só, como mostrou o último conclave de 2012. Bento 16 nomeou principalmente pessoas doutrinariamente confiáveis.

Dos 118 eleitores que representam cerca de 1,2 bilhão de católicos, 62 são da Europa, incluindo 28 italianos, 19 são originários da América do Sul, 14 da América do Norte, 11 da África e 11 da Ásia, um único da Oceania.

Vários candidatos ocidentais próximos ao Papa alemão, teólogos e intelectuais, têm alguma chance, de acordo com os conhecedores da Santa Sé, embora o mero fato de ser ocidental, europeu e ainda mais italiano, seja uma desvantagem aos olhos de alguns cardeais vindos do Hemisfério Sul, que prospera. Uma das críticas feitas a este pontificado é justamente de ser muito "eurocêntrico"

O cardeal canadense Marc Ouellet, prefeito da Congregação para os Bispos, o cardeal Angelo Scola, arcebispo de Milão e teólogo admirado pelo Papa, foram os mais citados recentemente no "totopapa", o jogo das previsões.

Mas, de acordo com alguns analistas, os dois intelectuais não têm carisma pastoral, enquanto a igreja precisa de alguém do estilo de João Paulo 2º, após o pontificado austero marcado pelo retorno às fontes da fé, que caracterizou o papado de Bento 16.

As chances de um húngaro, Peter Erdo, e do austríaco amigo do Papa, Christoph Schönborn, diminuíram recentemente. Um americano tem sido citado: o cardeal Timothy Dolan, de Nova York, um dos "modernistas conservador" apreciados pelo Papa, conhecido por suas declarações afiadas. Ele teria a desvantagem de ser americano.

Quanto a um cardeal italiano, embora os italianos estejam super-representados no Colégio Sagrado, pode ser prejudicado pelo escândalo dos documentos vazados, o "Vatileaks" revelado em 2012, como resultado de disputas internas entre os italianos.

Entre os africanos, o cardeal ganês Peter Turkson, presidente do Pontifício Conselho "Justiça e Paz", e o cardeal nigeriano John Onaiyekan, que prega a convivência pacífica entre cristãos e muçulmanos, poderiam ser as opções. Os cardeais africanos são muitas vezes os mais conservadores em termos de doutrina.

Seria lógico que a América Latina, o continente de maior número de católicos, fosse reconhecida. Especialmente o Brasil, o primeiro país do mundo em número de seguidores, com o cardeal Claudio Hummes e o cardeal João Braz de Aviz, de mente aberta, simpático e que defende uma versão moderada da teologia da libertação, atualmente à frente da Congregação para os Religiosos. Mas os países como México, Colômbia e Argentina - com o cardeal Jorge Mario Bergoglio - também procuram introduzir um sucessor. Uma das opções é o cardeal de Honduras Oscar Rodriguez Maradiaga, presidente da Caritas Internationalis, favorecido por muitos progressistas, mas que provavelmente apresenta uma imagem muito à esquerda, enquanto o Episcopado Latino-americano foi renovado em um sentido conservador com marcada influência do Opus Dei.

Fora de todos os padrões predefinidos, o novo cardeal de Manila, Luis Antonio Tagle, 55 anos, quente, dinâmico, carismático, uma estrela em ascensão no firmamento da Igreja. Muito popular na Ásia, o filipino é moderno e muito ortodoxo quanto aos assuntos doutrinais.

De qualquer forma, o Colégio dos Cardeais formatado por João Paulo 2º e Bento 16, certamente não irá eleger um revolucionário aventureiro, ou de um prelado que não tem uma formação dogmática profunda. Tudo se inclina para a escolha de um "modernista conservador", capaz de fazer reformas, mas mantendo o essencial.

Os apostadores, por sua vez, apostam em um africano -o nigeriano Francis Arinze ou o ganês Peter Turkson- ou no canadense Marc Ouellet. Mas os italianos Angelo Scola, e o secretário de Estado Bertone Tarcisione também foram mencionados.

Fonte: AFP / NE10

PROGRAMAÇÃO: Garanhuns Jazz encerra nesta terça com chave de ouro


A sexta edição do Garanhuns Jazz Festival Jazz chega ao fim, nesta terça-feira, dia 12. Um time de bons músicos estará na Esplanada Cultural Guadalajara, se apresentando para o excelente público que tem
prestigiado o evento e prometendo já deixar saudades para 2014.

Antes dos shows da noite, no palco principal, o Parque Ruber van der Linden (Pau Pombo) recebe a partir das 16h a banda garanhuense Os Valvulados, que irá fazer uma releitura de grandes sucessos da Música
popular Brasileira, passeando pelo samba, o jazz, o soul e a black música, principalmente dos anos 70. Participação especial de Kleber Fernandes, veterinário por profissão e cantor por pura paixão.

Na Esplanada Guadalajara o primeiro nome a se apresentar é Sérgio Ferraz, compositor e violinista. O artista tem influências do Movimento Armorial, de Ariano Suassuna, passa pelo jazz e pela música erudita. Já gravou quatro CDs e nesta terça terá a oportunidade de fazer uma síntese da sua obra.

O Grupo Jazzpira, que se apresenta depois, resgata a boa música caipira com arranjos modernos e jazzísticos. Clássicos da música brasileira, como “Majestade o Sabiá”, serão apresentados de uma forma 
inteiramente diferente, em versões pautadas pela originalidade.

O Americano Kenny Brown, de Nova Orleans, tem 25 anos de carreira, é guitarrista e cantor, com influências de jazz, blues e do soul. Uma das grandes atrações do Festival, considerado pela crítica como um autêntico “furacão do blues”

Kiko Loureiro nasceu no Rio de Janeiro, mas teve a maior parte de sua vida em São Paulo. Guitarrista, influenciou toda uma geração de músicos, seja tocando no grupo Angra ou fazendo carreira solo. Praticamente se mudou para Garanhuns, com o objetivo de acompanhar o Festival e deve fazer uma apresentação impecável nesta terça. 

Outro guitarrista de peso que sobe ao palco da Guadalajara, na última noite do Garanhuns Jazz Festival é Andréas Kisser, conhecido nacionalmente. É também compositor e um dos integrantes da Banda Sepultura.

O pernambucano Joanatan Richard faz quase de tudo em termos de música: canta, compõe, toca guitarra, dirige e produz shows. Revela influências do rock, dos blues, jazz da MPB e da música cubana. É o criador do grupo The Blutz, um dos bons representantes de Pernambuco no mundo do blues.


Arthur Menezes, cearense, é mais um artista nordestino responsável pela divulgação do blues. Compositor e guitarrista, hoje está radicado em São Paulo, onde tem mais oportunidade de expandir seus trabalhos. 

Com esse time de cantores, compositores e músicos, certamente o Garanhuns Jazz Festival será encerrado em grande estilo.

FOTO: Kiko Loureiro

O Blog da TROPICANA de cara nova!

www.FestaTropicana.Blogspot.com


Oi gente, depois de alguns meses sem atualização, resolvemos colocar coisas novas em nosso blog.

Estávamos devendo um mundo de imagens e de eventos. Por isto, estamos nesta segunda-feira atualizando nosso blog, que aliás está de cara nova, cheio de fotos, cores e tudo mais.

De hora em hora... Tem mais festa!

www.FestaTropicana.Blogspot.com

Cheguem por lá!

RÁDIO MÚSICA BRASIL MPB

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