sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Governo do Estado reduz cargos comissionados e investe nos servidores de carreira


O governador Eduardo Campos assinou, nesta sexta-feira (11/10), um Projeto de Lei que propõe a transformação dos 969 cargos comissionados em funções gratificadas de direção e assessoramento. Além de incentivar o plano de cargos e carreiras, a medida aponta uma redução de R$ 25 milhões na folha de pagamento do Estado. Para o governador, a resolução, que já foi encaminhada à Assembleia Legislativa, significa a valorização do servidor, pois esses cargos só poderão ser preenchidos por funcionários púbicos de carreira. A medida reduzirá em 28% o total de comissionados, passando de 3.536 para 2.567.

"A política de recursos humanos é uma estratégia fundamental para qualquer organização e nós estamos em busca de solidez na prestação de serviço", disse Eduardo, durante solenidade, que aconteceu na Sede Provisória do Governo de Pernambuco, no Centro de Convenções. O governador ressaltou que a atual gestão já opera com um alto índice de funcionários de carreira. Com a nova Lei, até dezembro de 2014, 80% dos cargos vão ser ocupados por concursados.

Décio explicou que o cargo comissionado gera um custo de manutenção bem mais alto para o Estado. "Já com uma função gratificada, não temos certas obrigações patronais", resumiu, garantindo que essa redução não representa demissões, pois muitos cargos já estão vagos ou ocupados por funcionários públicos de carreira. Os cargos que ainda estão disponíveis vão ser preenchidos por seleção pública para gestores ou pelo Comitê de Busca.

Durante a cerimônia, o governador disse que a medida não pode ser executada anteriormente devido à ausência de mão de obra especializada. "A contratação de comissionados foi necessária para suprir uma demanda urgente", revelou Eduardo, explicando que o Governo do Estado teve que se estruturar para promover essa transformação. "Nos últimos três anos, fizemos concurso para analista em diversos segmentos de atuação (gestão, planejamento e controle interno). Com essas seleções, nós começamos a preparar essas pessoas para assumirem determinadas funções no Executivo", completou Décio Padilha.

Fotos: Eduardo Braga/SEI

Integração Nacional autoriza nova ordem de serviço da Meta 3 Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco


O Ministério da Integração Nacional autoriza na próxima segunda-feira, dia 14/10, nova ordem de serviço para o início das obras da Meta 3 Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco, que passa por Mauriti, no Ceará, e São José de Piranhas, na Paraíba.

O ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, assinará, às 14h, a segunda ordem de serviço. O valor total é de R$ 484 milhões para execução das obras civis e eletromecânicas complementares dos lotes 6 e 7. Em seguida, o ministro visitará a Estação de Bombeamento 1, em Cabrobó.

O Projeto de Integração do Rio São Francisco integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. Atualmente, as obras do empreendimento empregam mais 6,6 mil trabalhadores.

Barragens - Pela manhã, às 10h30, o ministro visitará as barragens de Porcos e Canabrava, situadas no município de Brejo Santo, no Ceará.

GREVE ARRANCA REAJUSTE DE 8% E NOVAS CONQUISTAS SOCIAIS E ECONÔMICAS



Depois de mais de 16 horas de tensas negociações, a Fenaban apresentou à CONTEC uma nova proposta na madrugada desta sexta-feira, dia 11. Os bancos elevaram o índice de reajuste para 8% (aumento real de 1,82%) sobre os salários e as demais verbas e para 8,5% no piso (ganho real de 2,29%).

Para a PLR (Participação nos Lucros e Resultados), a nova proposta dos bancos prevê aumento de 10% sobre o valor fixo da regra básica e sobre o teto da parcela adicional. Também eleva de 2% para 2,2% o lucro líquido a ser distribuído linearmente na parcela adicional da PLR.

A nova proposta da Fenaban, apresentada após o 22º dia da greve, inclui ainda três novas cláusulas: proibição de os bancos enviarem SMS aos bancários cobrando resultados, abono-assiduidade de um dia por ano e adesão ao programa de vale-cultura do governo, no valor de R$ 50 por mês.

Diante disto o Sindicato convoca os bancários a participarem da assembleia que será realizada segunda-feira (14/10), às 8h, na sede da entidade (Av. Dantas Barreto, 48, Centro, Garanhuns), para analise da nova proposta e decisões quanto o rumo da greve. Enquanto isso o movimento paredista continua forte em nossa base.

Dias parados – A questão dos dias parados na greve foi o grande impasse desta última rodada de negociações. Os bancos estavam irredutíveis em sua proposta de inicial de compensar todos os dias de greve pelos próximos seis meses, mais a CONTEC lutou e conseguiu derrubar essa cláusula, quando a Fenaban evoluiu sua proposta para compensação de 01 (uma) hora diária, até o dia 15 de dezembro. Lembramos ainda que o SEEB Garanhuns e Região encaminhou, para a Federação e para CONTEC, uma carta informando nossa posição contrária a compensação dos dias parados, e isso contribuiu para altivez da CONTEC na mesa de negociação. Essa vitória também é nossa!

Sindicato dos Bancários de Garanhuns e Região

Armando Monteiro devolve os cargos do PTB a Eduardo Campos


Tá no Blog de Inaldo Sampaio

1- O senador Armando Monteiro (PTB) será recebido hoje (11) em audiência pelo governador Eduardo Campos (PSB) após mais de três meses sem se falarem.

2- O senador vai devolver os cargos que o seu partido ocupa no governo estadual.

3- São a presidência do DETRAN e a Secretaria do Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo.

4- O DETRAN está sob comando de Fátima Bezerra, que foi uma excelente presidente, diga-se de passagem, e a Secretaria sob direção de um craque: Antonio Carlos Maranhão de Aguiar.

5- O senador se antecipou para entregar os cargos porque o PTB e o PSB não irão caminhar juntos nem no plano local, nem no plano nacional.

6- O PTB terá candidato próprio ao Governo do Estado, que será o senador, e o PSB, idem, que deverá ser o ex-ministro Fernando Bezerra, o secretário Tadeu Alencar ou o vice-governador João Lyra Neto. E, para presidente, vai apoiar Dilma Rousseff (PT).

7- Foi um comportamento idêntico ao do PSB, que também desembarcou do governo Dilma porque não irá apoiá-la à reeleição.

8- Vai marchar com a candidatura do governador de Pernambuco.

9- Armando será candidato a governador com apoio do PT – e consequentemente de Lula e Dilma.

10- Aguarda-se agora que o PT também devolva os cargos, tal qual foi recomendado por Lula a petistas pernambucanos na última terça-feira, em São Paulo.

É isso aí.

Falta de segurança em Garanhuns. De quem é a culpa?


Postamos ontem aqui no blog sobre a grande quantidade de carros roubados nas últimas semanas em Garanhuns, e levamos o assunto também ao facebook. As pessoas começaram a comentar. Além de mencionarem casos acontecidos em seus bairros, ainda buscaram identificar onde está o problema. E claro, culpa maior aos poderes constituídos. 

Primeiro, alguém colocou a culpa no PT, que instalou a insegurança no país, e ainda viu os programas de bolsas como incentivo à violência urbana. Não acho, creio até que é um escape que diminui a marginalidade, a partir do momento que tem comida em casa. São teses apoiada em números, pois programas sociais melhoram a vida de famílias de classes menos favorecidas. Mas é claro, que vai se politizar qualquer debate.

Outros colocam a culpa no governador que não teria dado maior relevância à segurança em Garanhuns. O quadro de PM´s em Garanhuns estaria defasado para a demanda crescente da população e o aumento da criminalidade. A segurança pública é reponsabilidade do estado, e por estar na vitrine, Eduardo Campos é cobrado diretamente.

Há quem culpe o município e a guarda municipal da AMTT, mais preocupada em multar que cuidar do trânsito e da segurança da população. Conta ainda que vários municípios criaram suas secretarias de segurança pública para auxiliar o estado nesta árdua tarefa. Foi promessa de campanha de Izaías Régis. Vamos aguardar para ver se teremos em Garanhuns.

Há quem culpe o judiciário pela lentidão de processos e impunidade, deixando facilmente os bandidos na rua, mesmo quando presos retornam ao mundo do crime. Aí, há a falha do sistema legal, com diversos instrumentos que possibilitam esta conduta judiciária. Muitas vezes os juízes soltam, mesmo sabendo que deveriam manter preso, mas precisam cumprir a lei. 

Em uma análise sociológica, falarão da falta de educação. Aquela história que quem constroi escolas diminui vagas em presídios. É verdade, mas é uma solução de looongo prazo, e nosso problema é urgente. Estão roubando carros agora.

E você, o que acha?

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