domingo, 17 de agosto de 2014

MISSA DE EDUARDO CAMPOS E ASSESSORES: Homilia de Dom Fernando Saburido



Liturgia da Assunção de Nossa Senhora
Palácio do Campo das Princesas, 18 de agosto de 2014, 10 horas.

“Como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos reviverão” (1Cor 15,22).

Este é o quinto dia desde a triste e tão dolorosa notícia da tragédia que vitimou sete irmãos nossos, pelos quais celebramos esta Santa Missa: os pilotos Geraldo Magela Barbosa da Cunha e Marcos Martins; Pedro Almeida Valadares Neto; Alexandre Severo Gomes e Silva, Carlos Augusto Ramos Leal Filho (Percol), Marcelo de Oliveira Lyra e Eduardo Henrique Accioly Campos, pessoas que contamos entre nossos queridos familiares e amigos. Entretanto, este dia não é um dia qualquer. Hoje é Domingo, dia do Senhor, quando celebramos a Páscoa Semanal daquele que morreu dando a sua vida, oferecendo-a pela salvação do seu povo. Precisamente hoje, a liturgia da Igreja comemora a Assunção de Nossa Senhora ao céu. Diante dos corpos de três das sete vítimas do terrível acidente, é como se estivéssemos diante daquele mesmo calvário que a própria Maria viveu. Não pensemos que foi fácil o itinerário da sua vida. Foi escolhida por Deus para uma sublime missão: apesar de preservada de todo pecado, teve sua fé provada a todo instante, desde quando acolheu o anúncio de que seria a mãe do Filho de Deus. Enfrentando as dificuldades da vida, com a graça de Deus, teve forças para enxugar as lágrimas e confiar que a injustiça e a impunidade jamais teriam a última palavra.

Por ter confiado no Senhor e ter sido fiel aos desígnios de Deus, mereceu ter um nome bendito e lembrado de geração em geração, como ela própria afirmou. Mais que isso, mereceu ter a mesma vitória que seu Filho. A solenidade de hoje recorda precisamente isto: por ela ter pertencido totalmente a Deus e ter se entregado sem reserva à vontade de Deus, ela foi a primeira associada à sorte de Jesus, como disse o apóstolo Paulo, na segunda leitura: como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos reviverão; porém, cada qual segundo uma ordem determinada: em primeiro lugar, Cristo, como primícias; depois, os que pertencem a Cristo. Ninguém como a própria mãe pertenceu tanto a Jesus. Entretanto, a vitória da ressurreição de Jesus não para por aí, pois está chegando até aos nossos dias. Quando o Papa Pio XII proclamou, em 1950, o dogma da Assunção de Maria, ele não estava criando nenhuma verdade nova; estava proclamando que é verdadeira a fé que desde o início do cristianismo espalhou-se entre os discípulos de Jesus: Maria foi elevada ao céu em corpo e alma; não poderia ter o corpo corrompido alguém que deu à luz o Salvador do Mundo.

Como isto é algo que parece tão incompreensível para muitas pessoas, não só podemos como temos até que perguntar de que maneira tudo isto aconteceu. Na primeira leitura, escutamos referência à Arca da Aliança, que era aquele baú sagrado no qual estavam guardados os mandamentos que o Senhor havia dado a Moisés. Se era tão sagrada essa arca, muito mais sagrada é a arca definitiva, na qual se fez carne a Palavra de Deus. Maria é a nova e definitiva Arca da Aliança, onde Deus mesmo quis colocar a semente da salvação. E tudo isso foi possível porque Maria acreditou, não duvidou e deu credibilidade à Palavra de Deus. Como escutamos no Evangelho, há pouco proclamado, a própria Isabel disse que será cumprido na vida de quem acredita o que o Senhor prometeu. Por isso, a Virgem Maria é bendita entre as mulheres e, assim como Cristo, já tem realizada a glorificação que nós ainda estamos aguardando e pela qual trabalhamos.

E o mais bonito, meus irmãos e irmãs, é que todos os que creem em Jesus reviverão, não somente depois da morte, mas desde o instante em que acreditamos na sua Palavra. Às vezes, a Palavra de Deus parece improvável e acreditar nela parece desvantagem diante das muitas vantagens do dinheiro e do poder. Todas as pessoas que acreditam na Palavra de Deus permanecerão lembradas para sempre e seus nomes continuarão como estrelas, indicando o caminho para os que buscam um novo horizonte.

Quem é Maria? É alguém do povo de Deus, que esperava, como toda a sua gente, a vinda do Messias, daquele que traria dias melhores. E o Messias chegou! O Messias, porém, não se fez grande, mas pequeno; é o que serve sem ser servido; que veio para dar vida e vida em abundância a todos, mesmo que isso significasse perder a própria vida. Esta era a sua missão, mas, além disso, era a convicção mais profunda de sua mãe. Ela sabia que Deus demonstra o poder de seu braço: dispersa os orgulhosos, derruba os opressores, eleva os humildes, sacia os famintos e destrói toda riqueza injustamente adquirida. Queremos que a fé da Virgem Maria seja um estímulo para a nossa fé, que vacila em tantos momentos.

Nesta hora, por exemplo, é como se estivéssemos diante de um outro calvário. Estamos ouvindo o clamor de tristeza de esposas e filhos, pais e irmãos, familiares e amigos, enfim, de todo o povo de Pernambuco e do Brasil. Perguntemos à Virgem Maria como é que ela foi capaz de permanecer de pé junto à cruz de seu Filho!? Deus lhe deu forças, mas também lhe deu força a convicção que levou seu Filho a amar-nos até o fim. O calvário não é o fim do percurso da vida de Jesus, nem de seus discípulos. As trevas caem sobre nós, a cortina da angústia encerra nosso coração, mas não podemos desistir. A Virgem Maria está de pé junto à cruz e nós devemos, igualmente, permaneceremos de pé. Fiquemos atentos ao que tem a nos dizer aquele que está crucificado.

O que estes nossos irmãos falecidos têm a nos dizer? Diante de seus corpos inertes, destruídos pela fatalidade, ouve-se um silêncio que incomoda. Aqui estamos porque, no eco de suas convicções, escutamos a mesma sede que o Filho de Maria teve: fome e sede de justiça. Maria foi uma mulher forte que alimentou a coragem de seu Filho para que ele não desistisse. A força do calvário não é a força de um poder que mata inocentes, mas a força do amor que dá a vida, que se preocupa com os pecadores e está atento aos humildes, aos injustiçados, aos pobres. Naquele calvário, há um justo crucificado, que teve sua voz abafada por quem lucrava com a corrupção e a miséria dos outros. A voz de Jesus está hoje espalhada pelo mundo inteiro: é a voz dos profetas dos tempos atuais que querem um mundo melhor e lutam contra o pecado, que gera desigualdade social, é fonte de guerras e conflitos, alimenta discriminações e preconceitos.

Apesar de ser um cenário de tristeza aquele do calvário, há uma alegria que a dor não abafa: está morto um homem que tem suas convicções vivas e que não teve a fraqueza de vender sua consciência; ele discordou de tudo o que não estava conforme a vontade do Pai e ousou questionar. Ensina-nos até hoje a fazer o mesmo, seguindo seu exemplo. Ele revoluciona nossos corações: amar a Deus sobre todas as coisas, amar nossos semelhantes como irmãos e irmãs, ter como nossas as suas causas. Cristo ressuscitou e, na nossa luta, onde dois ou mais estão reunidos em seu nome, ele continua presente, interpelando-nos.
Estes nossos irmãos, cujos corpos serão plantados na terra como sementes de esperança, vivem. Não vivem somente na nossa lembrança, que tem dificuldade de acreditar que morreram, mas vivem porque estão em Deus, na vida definitiva. Pelo mistério da fé, estarão para sempre conosco e, aguardando o dia da glorificação definitiva. Continuam nos inspirando a não desistir da mesma luta que só trará o bem a nós e ao nosso povo. Quem acredita nas causas de Jesus e vive lutando pelas mesmas convicções que levaram o Filho de Deus à morte, experimentará a vitória de sua ressurreição.

Esta é a esperança que nos mantém firmes para um adeus tão doloroso. No instante do acidente, todos aqueles que foram vitimados com nosso prezado Eduardo Campos estavam unidos em torno dele, como irmãos e amigos. Compartilharam com ele os mesmos ideais e participaram da mesma morte. Tão grande era a amizade que os unia, que suas famílias, igualmente enlutadas, estão aqui ao lado de sua esposa Renata Campos e seus filhos. Nós também sentimo-nos de luto, não somente porque Pernambuco e o Brasil perderam um grande líder, alguém realmente vocacionado para a política, mas porque sentíamos nele, acima do gestor que foi, um ser humano apaixonado pelo povo, especialmente os mais empobrecidos; um católico de convicção que fazia questão de transmitir para os filhos seus princípios de fé. Isso o aproximou muito de cada um de nós, mesmo daqueles que nunca o viram de perto, mas que admiravam seu jeito de valorizar a família como célula primeira e indispensável de todo fundamento social. Nesses últimos dias, nas redes sociais, foram veiculadas muitas imagens de Eduardo e nenhuma delas emocionou mais que as que o apresentavam no aconchego do lar, em companhia da esposa e filhos. Por ocasião do dia dos pais, seus filhos postaram um vídeo emocionante. Naquele mesmo dia, que foi também o dia do seu aniversário de 49 anos, estive com ele, pela última vez, na Missa de encerramento da festa de São Lourenço Mártir, em São Lourenço da Mata.

Nós temos família e sabemos o quanto é importante uma família feliz. Ontem, por coincidência, foi o encerramento da Semana Nacional da Família, cujo tema para reflexão neste ano de 2014 foi A espiritualidade cristã na família: um casamento que dá certo. Ou seja, tudo a ver com a família que Eduardo e Renata procuraram constituir e que viveram na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, e que agora continua tão firme e estável como antes, na saudade e no amor que não morre.

No dia em que celebramos a Solenidade de Nossa Senhora da Glória, peçamos à nossa mãe Maria que acolha sob o seu manto de amor e misericórdia estes nossos irmãos que partiram e os apresente ao Senhor que disse para Marta a irmã de Lázaro: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em mim, mesmo que morra viverá. E todo aquele que vive e acredita em mim, não morrerá para sempre. Você acredita nisso?” (Jo.11,25-26).

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

Dom Antônio Fernando Saburido, OSB
Arcebispo de Olinda e Recife

Sales Criança faz homenagem a Eduardo Campos



Pegando uma “carona” nesta expressão pronunciada pelo grande Mártir da Independência, Tiradentes, no momento de sua execução, digo eu:

“Eduardo, o amigo nos deixou prematuramente, e de uma forma tão trágica, mas ficaram as suas ideias, seus projetos”. Tenho absoluta certeza de que a Nação brasileira saberá identificar caminhos para encontrar uma forma de colocar em práticas todos os seus sonhos, seus projetos e suas ideias. De onde o amigo estiver certamente já com Dr. Arraes está vendo todo povo brasileiro chorando a sua perda, mas a sua imagem e sua trajetória está gravada no coração de cada brasileiro.

O destino, mais uma vez frustra toda nação brasileira, mas nós que aqui ficamos, vamos continuar a sua luta e não vamos desistir do Brasil. O amigo partiu lutando para colocar em prática todos os seus ideais, mas se Deus o chamou, logo agora, é porque precisava do amigo junto Dele".

Um grande e afetuoso abraço, de um limitante ainda do tempo do exilo de seu avô”.

JOSÉ SALES DA SILVA (Criança)
Ex-dirigente Sindical - Garanhuns

Missa em memória do ex-governador Eduardo Campos reúne milhares de pessoas no Campo das Princesas




Milhares de pessoas participaram na manhã deste domingo da missa de corpo presente em memória do ex-governador Eduardo Campos e de seus assessores Carlos Percol e Alexandre Severo, mortos em acidente aéreo na última quarta-feira, 13 de agosto, em Santos (SP). A cerimônia religiosa, realizada em frente ao Palácio do Campo das Princesas, foi presidida pelo arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, e contou com a presença dos 12 bispos da Arquidiocese, além do bispo da Diocese de Caruaru, dom Dino Marchió e do arcebispo da Paraíba, dom Aldo Pagotto. Em sua homilia, entrecortada por longos aplausos, dom Fernando disse que todos estavam de luto. “Não somente porque Pernambuco e o Brasil perderam um grande líder, alguém realmente vocacionado para a política, mas porque sentíamos nele, acima do gestor que foi, um ser humano apaixonado pelo povo, especialmente os mais empobrecidos”. Ao final da missa, às 13h30, a população gritava em coro: “Eduardo, guerreiro do povo brasileiro”. 

O governador João Lyra Neto e a primeira-dama, Leila Queiroz, estiveram por todo o tempo ao lado de Renata Campos, filhos e dos familiares de Carlos Percol e Alexandre Severo. Por volta das 10h, a presidente Dilma Rousseff, acompanhada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chegou ao velório. Também estiveram presentes chefes de estado, secretários, ministros, embaixadores, parlamentares, além de demais autoridades. A solenidade durou quase duas horas. No começo da tarde, a fila de admiradores do ex-governador se estendia por várias ruas próximas ao Campo das Princesas.

Após o fim do ato, os corpos de Alexandre Severo e Carlos Percol seguiram para os cemitérios Morada da Paz e de Santo Amaro. Já o corpo do ex-governador permaneceu em visitação pública. Com o término das homenagens, seguirá em carro aberto do Corpo de Bombeiros para o Cemitério de Santo Amaro, onde será enterrado ao lado do pai Maximiliano Campos e do avô Miguel Arraes.

Bastante emocionado, o cozinheiro João Marcos Alves, de Feira Nova, Agreste Setentrional, disse que Eduardo Campos era um homem de bem e de honestidade e humildade invejáveis. “Considerava ele um grande amigo, embora nunca tenha estado pessoalmente com ele. Eduardo Campos fez muito pelos pobres e pela comunidade Beira Rio, no bairro de Boa Viagem, onde resido há mais de cinco anos”, destacou.

Fonte: Secretaria da Casa Civil de Pernambuco
Foto: Divulgação

Artistas emocionam nas homenagens a Eduardo Campos



Artistas pernambucanos, maracatus, caboclinhos, blocos líricos, atores e cantores populares, entre muitos e muitos outros, passaram nesta manhã de domingo pelo velório de Eduardo Campos e seus assessores no Palácio do Campos das Princesas.

Grafiteiros usaram os tapumes para pintar, nesta manhã, o rosto do ex-governador, com a irreverência e criatividade que move a cena cultural pernambucana. 

Segundo os artistas, as obras serão presenteadas à família. 

Foto: Victoria Arruda/Esp.DP/ DA Press.

Imagens emocionantes do velório de Eduardo Campos na madrugada de Pernambuco


Na madrugada silenciosa de Pernambuco, o sorriso da foto de Eduardo contrasta com a tristeza do povo que se despede do ex-governador e candidato a presidente, mas que todos tratam como um amigo, um ídolo, um exemplo.

Lágrimas na passagem de seu caixão no carro de bombeiros. Gente de todas as idades e classes sociais,
principalmente o povo, que tinha em Eduardo uma esperança de uma vida melhor

A família esteve sempre unida e forte, muitas vezes consolando as pessoas que choravam a perda de Eduardo. Na foto, a mãe, Ana Arraes, a viúva, Renata Campos e seus filhos

Orações durante a madrugada e uma missa na manhã deste domingo. As preces para Eduardo e seus assessores
Na chegada ao Palácio, corpo é recepcionado pelo Maracatu Pernambucano

Os filhos de Eduardo estiveram na base aérea para receber o corpo do pai, depois seguiram no caminhão do corpo de bombeiros pelas ruas do Recife até o Palácio do Campo das Princesas, onde o corpo foi velado

EMOÇÃO: Filhos carregam caixão do pai, Eduardo Campos



Os corpos de Eduardo Campos e seus assessores chegaram a Recife, e já no primeiro momento a família Campos deu o exemplo de altivez, superação e respeito à memória do ex-governador. Os filhos de Eduardo, Pedro e João Henrique seguraram o caixão do pai, junto com autoridades pernambucanas, na chegada a Base Aérea do Recife. Na camiseta amarela vestida pela família, uma das últimas frases do ex-candidato a presidente: "Não vamos desistir do Brasil!".

O avião que chegou a capital pernambucana antes da meia-noite, trazendo de volta pra sua terra, Eduardo Campos e seus três assessores, Carlos Percol, Alexandre Severo e Marcelo Lyra.

Na manhã deste domingo, uma missa celebrada pelo Arcebispo de Olinda e Recife, D. Fernando Saburido, deve juntar milhares de pessoas. Dizem cem mil, eu apostaria em algo em torno de 200 a 300 mil pessoas, a julgar pela quantidade de caravanas que sairão do interior para o último adeus e homenagens a Eduardo. 

O sepultamento de Campos deve acontecer às 16h no cemitério Santo Amaro. Os assessores que terão o velório junto com o ex-governador, serão cremados.



Novas informações sobre o Velório de Eduardo Campos. Aguardam-se mais de cem mil pessoas



Mais de cem mil pessoas são esperadas para prestar sua última homenagem ao ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em Santo (SP), na última quarta-feira (13). O velório ocorrerá durante toda noite de hoje e o dia de amanhã, na frente do Palácio do Campo das Princesas, área central do Recife. Às 10h deste domingo, o arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, juntamente com outros 12 bispos de várias dioceses do Nordeste, celebrará uma missa de corpo presente.

A missa contará com a participação do governador João Lyra Neto e da primeira dama, além de aproximadamente 60 mil pessoas. A celebração será transmitida por três telões montados de frente para a Praça da República, onde devem se concentrar os admiradores do ex-governador e assessores. Um cordão de isolamento foi montado em frente ao Palácio do Campo das Princesas, onde populares e admiradores poderão se aproximar dos caixões, logo assim que a área for liberada para visitação. Estarão de prontidão nas proximidades da Praça da República, unidades de atendimento emergencial de saúde do Corpo de Bombeiros e do SAMU.

Já confirmaram presença no velório, a presidente da República, Dilma Roussef, que virá acompanhada por uma comitiva de ministros e assessores diretos, o presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves, dez governadores, além de autoridades locais, diretores e presidentes de empresas recém-instaladas no Estado, a exemplo de Cledorvino Belini, da FIAT do Brasil.

Às 16h o caixão conduzindo o corpo do ex-governador seguirá em carro do Corpo de Bombeiros. A previsão é que o sepultamento ocorra por volta das 17h, no Cemitério de Santo Amaro, também na área central da capital pernambucana. Eduardo Campos será enterrado no mesmo túmulo do seu avô e ex-governador de Pernambuco por três mandatos, Miguel Arraes.

Fonte: Casa Civil
Foto: Eduardo Braga/SEI

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