domingo, 17 de janeiro de 2016

VÍDEOS ANTIGOS DE GARANHUNS: Imagens de 1968. Assista Agora!


Atendendo a vários pedidos de amigos, voltamos a mostrar o vídeo que mostra nossa cidade em 1968 (eu não era nem nascido!). Vejam se conseguem descobrir as praças, ruas e prédios históricos que aparecem. Infelizmente não temos maiores informações sobre quem fez a gravação e depois quem colocou no youtube, se alguém souber, pode mandar pra gente. 

Ah, não tem áudio também. 

O Robson Ferreira afirmou que quem fez o vídeo deve ter usado uma Super 8 e a pessoa era boa de gravação, pois o foco é bom e não treme! Uma relíquia, sem dúvida alguma!

O Marco Antonio relembra o cinema e vê ainda seu pai trabalhando. Acho que muita gente volta ao passado e recorda algo daquela época.

Publicamos originalmente em 05/10/2009





Fernando Bezerra Coelho recebe comenda máxima da maçonaria em Pernambuco‏

O senador Fernando Bezerra Coelho recebeu, no sábado à noite, a comenda Frei Caneca, honraria máxima oferecida pela Grande Loja Maçônica de Pernambuco. A comenda foi entregue durante a cerimônia de posse do novo Grão Mestre Sereníssimo, o advogado Janduhy Cassiano Diniz, realizada num hotel em Boa Viagem e com a presença de representantes da maçonaria todo o país.

"É uma grande honra receber este título de uma instituição tão importante quanto a maçonaria, que ao longo dos séculos vem participando de grandes movimentos históricos no Brasil e no mundo", afirmou o senador.

Em seu discurso, Fernando Bezerra destacou o perfil agregador de Janduhy, que há cerca de 40 anos reside em Petrolina com a família. "Conheço bem Janduhy. Nas três vezes em que tive a oportunidade de ser prefeito da nossa cidade encontrei nele e nos amigos maçons pessoas sempre dispostas ao diálogo", disse. O senador destacou a preocupação do novo Grão Mestre com as causas sociais, especialmente no campo da educação. "Tenho a convicção que ele irá conduzir os rumos da maçonaria da melhor forma possível. Aqui vocês tem mais que um senador amigo, tem um irmão petrolinense".

Diário de Pernambuco: EUA confirmam caso de microcefalia ligado ao zika vírus; mãe visitou Brasil




O Departamento de Saúde do Havaí confirmou que um bebê que nasceu com microcefalia no estado foi infectado pelo zika vírus. Segundo comunicado do órgão, a mãe pode ter contraído a doença quando visitou o Brasil, em maio de 2015, e o bebê pode ter adquirido a infecção no útero.

"Estamos tristes pelos acontecimentos que afetaram essa mãe e seu recém-nascido", disse a epidemiologista Sarah Park, do departamento de Saúde do Havaí, em comunicado. "Este caso enfatiza ainda mais a importância das recomendações de viagem do Centro de Prevenção e Controle de Moléstias (CDC) dos EUA divulgados nesta sexta-feira."

Ontem, o CDC lançou uma cartilha orientando mulheres grávidas a não viajarem para países que registram surto de zika, por causa do medo de sua relação com a microcefalia. Até agora o Brasil e outras 13 nações latino-americanos e do Caribe têm casos relatados à Organização Mundial de Saúde. É a primeira vez que os EUA sugerem a grávidas para que evitem uma região específica durante um surto.

De acordo com as autoridades de saúde havaianas, até agora não houve casos de zika vírus transmitidos no estado. Desde 2014, o Departamento de Saúde identificou seis pessoas no estado que contraíram a doença em outros países.


Os velhos quintais e as fruteiras que não existem mais


Cortaram as árvores, encimentaram os quintais. As frutas hoje estão nas feiras e nos supermercados, mas há alguns anos em todos os quintais haviam árvores que enchiam nossos lanches de siringuelas, carambolas, abacates, pitombas, goiabas, etc.

Ninguém come mais o abacate machucadinho com açúcar ou o maracujá cortado ao meio com açúcar em cima? Ou ainda a raspa do côco, ainda na quenga, com farinha e açúcar?

Os doces não são mais caseiros. Doces de jaca, côco, mamão, goiaba, banana, caju, etc. Algumas delas dão vários tipos. Ah! Fazia-se muitas cocadas também.

Meus avós moraram em uma casa na Rua do Cajueiro (Severiano Peixoto) que era quase um sítio, a gente brincava no quintal enorme que tinha quase todos os tipos de árvores frutíferas, até cajueiro e laranjeiras. Uma parreira nos dava uvas roxas quase todo o ano. Era incrível. Pra completar, vizinho tinha uma fábrica de pipocas que quando a gente ouvia o estouro podia ir pegar (de graça), e na rua bem próxima, Seu Moraes tinha uma vendinha onde a gente comprava vinho doce, minha vó tinha preferência pelo ITA, mas tinha também o Indiano.

Tinha sempre salada de frutas ou algum doce na geladeira.

Na Vila do Quartel muitas casas tinham árvores nos quintais. Lembro de uma vizinha que tinha um pé de cereja, pelo menos era assim que a gente chamava, mas não tinha aparência com essas que se vende nos supermercados. Ah! A gente degustava até as castanholas e aquela flor que se chupa pelo talinho bem docinho também, o Ginásio do Arraial tinha muitas.

Caju, manga (espada), jaca, banana, siringuela, goiaba, mamão, melancia, sempre se tinha em casa. Banana se comprava o cacho e laranja, era comum se comprar o saco.

Ninguém descasca mais uma laranja? Os sucos já vendem prontos em caixinhas. As polpas vêm próprias para bater no liquidificador. Daqui a uns anos algúem vai perguntar como são as frutas?

Encimentaram os quintais. Ninguém tem mais tempo nem paciência pra tá varrendo, pelo menos esse é o principal argumento. Quem faz isso não sabe a falta que a terra faz debaixo dos pés, e não lembra como é gostoso subir em uma árvore, brincando ou para tirar aquela fruta apetitosa. Também não sabe como é bom armar uma rede, não na garagem, mas na sombra de uma copa.

O supermercado pode nos dar as melhores frutas já selecionadas, mas não nos vendem as boas recordações.

É claro que ainda existe tudo isso, mas em menor proporção, e tão em menor, que relativamente ao passado que vivemos, é muito pouco.

Jogávamos bola na rua, por trás da igrejinha. Os campinhos estão desaparecendo. Mas isso é outro assunto pra depois.

Alguém aí tem uma boa receita para pitomba e jambo?????
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obs. publicado originalmente em 23 de abril de 2011.

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