terça-feira, 29 de março de 2016

Moçambique quer enviar estudantes para Universidades de Pernambuco

Reitor Pedro Falcão representou a UPE no encontro com o embaixador de Moçambique



Na última quarta-feira (23.03) reitores e representantes das universidades pernambucanas que integram o Consórcio Pernambuco Universitas (UPE, UFPE, UFRPE, Unicap e Univasf) tiveram uma reunião com o embaixador de Moçambique no Brasil, Manuel Lubisse. Ele apresentou proposta de criação de um programa semelhante ao Ciência Sem Fronteiras para que estudantes universitários moçambicanos possam vir estudar em Pernambuco a partir de 2017.

As áreas prioritárias inicialmente, segundo o embaixador, são Agronomia, Veterinária, Zootecnia, Engenharia Florestal e Medicina. A ideia é que pelo menos 50 estudantes sejam beneficiados por ano pelo programa, atingindo em dez anos um total de 500 universitários. 

No encontro, ficou definido que, até meados de abril, a embaixada apresentará a proposta de cooperação formalmente para análise e aprovação das universidades que integram o Consórcio Pernambuco Universitas.

Participaram da reunião o Reitor da Unicap e presidente do Consórcio Pernambuco Universitas, Padre Pedro Rubens, acompanhado do assessor de Relações Internacionais e Interinstitucionais, Thales Castro, e do chefe de gabinete, Rodrigo Pellegrino; o Reitor da UPE, Prof. Pedro Falcão, acompanhado do assessor de Relações Internacionais, José Guido Corrêa de Araújo; o Reitor da UFPE, Anísio Brasileiro; o Reitor da Univasf, Julianeli Tolentino; o Vice-reitor da UFRPE, Marcelo Carneiro Leão, acompanhado do assessor de Cooperação Internacional, Lêucio Alves; e o diretor do escritório da Universidade de Toulouse no Brasil, Pierre Fernandez. 

O embaixador estava acompanhado do cônsul de Moçambique no Recife, Ernesto Cavalcanti; do conselheiro Econômico para Assuntos do Turismo e Cultura, Romualdo Johnam; e do conselheiro para Assuntos Comerciais, Jaime Nicol. 

Com informações da Assessoria de Imprensa da UPE e UNICAP

CHARGE: A política é uma resenha!

Miguel / Jornal do Commercio

Humberto diz que governo tem votos para barrar impeachment‏

O líder do Governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), avalia que a presidente Dilma Rousseff (PT) tem votos suficientes para impedir o impeachment, mesmo com uma possível saída do PMDB da base. Segundo o parlamentar, o Governo deve recompor a base com parlamentares peemedebistas que não concordam com a decisão do partido, bem como com as demais legendas aliadas.

“Se tivermos uma perda de integrantes do PMDB no Congresso, nós vamos trabalhar com aqueles que ainda nos apoiam e com os partidos que são fiéis. Vamos convocá-los à ação de governar e vamos, sem dúvida, recompor essas forças para o enfrentamento do impeachment”, avaliou o senador, durante entrevista, nesta terça-feira (29), à Rádio CBN Recife.

Humberto disse ainda que as articulações devem também ser feitas diretamente com parlamentares e governadores e devem contar com o apoio do ex-presidente Lula.

Jornalistas políticos e membros da oposição acreditam que o Governo só teria neste momento 125 dos 173 deputados necessários para barrar o pedido de impeachment na Câmara.

Humberto, que também está no listão da Odebrecht, também afirmou que se Dilma cair, Temer será o próximo, aliás, o vice-presidente também está, e ainda tem a possibilidade do julgamento da campanha eleitoral pelo TSE, o que derrubaria junto Dilma e Temer.

Lula pode virar ministro, mas sem foro privilegiado



O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, deu parecer favorável à nomeação de Lula como Ministro Chefe da Casa Civil, pois não há condenação nem nada que impossibilite sua condução ao cargo, contudo, como avalia que a medida teve como motivo principal a concessão de foro privilegiado para fugir da investigação da Operação Lava-Jato e das mãos do juiz Sérgio Moro, Janot afirma que, neste caso, não haveria foro privilegiado, pois a nomeação não deve burlar a justiça.

Resumindo é isto.

Lula já está se movimentando nos bastidores, mesmo sem o cargo, para tentar segurar a base aliada no Congresso Nacional e impedir o impeachment da Presidenta Dilma.

Audálio solicita ampliação do Patrulhamento da Zona Rural em Garanhuns




O vereador Audálio solicitou à Diretoria Integrada do Interior e ao comando do 9º BPM, a ampliação das operações policiais da Patrulha Rural em Garanhuns, com o objetivo de levar mais segurança as famílias e as comunidades do campo.

A solicitação do parlamentar atende pedidos de diversos agricultores, bem como de algumas associações rurais do município, que relataram o sentimento de insegurança e o aumento de diversas ocorrências criminosas.

A solicitação visa ampliar as operações policias em toda área rural de Garanhuns e além dos distritos de Iratama, Miracica e São Pedro, também seus entornos, atendendo diversos sítios como, por exemplo, Mata dos Caibros, Mãe D’Água, Estrela, Cruz, Baixa da Telha, Papa Terra, Cajarana entres outros.

A patrulha comunitária rural foi criada pela Polícia Militar para atuar na zona rural dos municípios de Pernambuco, os policiais que integram essas unidades recebem treinamento especializado para lidar com as particularidades de cada local, em Garanhuns esses policiais realizam um relevante trabalho em prol das comunidades.

Partidos fazem debandada do Governo Dilma




O PMDB, do vice-presidente Michel Temer, do Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, deve anunciar a saída do Governo Dilma nesta terça-feira, por aclamação, ou seja, unanimidade. Todos os cargos no governo devem ser devolvidos e o partido vai para a oposição, dando os votos que faltam para o Impeachment. O último a ser convencido foi Renan, esperança do governo de conseguir barrar a decisão do partido.

Antecipando a debandada, o Ministro Henrique Alves, do Turismo, já enviou sua carta de renúncia ao cargo para a presidenta.

Antes do PMDB, o Partido da Igreja Universal, PRB, também já deixou o governo, entregando o Ministério dos Esportes. O ministro George Hilton deixou o PRB, foi para o PROS de Ciro Gomes, e continuou ministro.

O PSB que se declarava independente, votando com o governo algumas vezes, outras não, agora é oposição, e a maioria do partido defende a saída de Dilma.

Acompanhando o PMDB, outros partidos devem deixar o governo, como o PP, o PSD e o PR. Todos eles com ministérios.

O Governo vai tentar usar os cargos vagos para atrair apoio de deputados que possam votar contra o Impeachment. O partido mais governista é o PCdoB, até mais que o PT, mas não tem muitos congressistas. Aliás, o PT vai ficando isolado.

Sem contar que partidos como o PSDB, PPS e DEM já são oposição natural. 

E até o PTB, do ministro Armando Monteiro, não apoiou a indicação do pernambucano para o ministério, entrando na conta de escolhas pessoais da própria presidente.

O céu está nublado para o partido da estrela vermelha.

RÁDIO MÚSICA BRASIL MPB

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